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Marco Eusébio Domingo, 21 de Julho de 2019, 09:12 - A | A

Domingo, 21 de Julho de 2019, 09h:12 - A | A

Coluna Entrelinhas da Notícia

Senado deve levar dois meses para votar reforma da Previdência, avalia Simone

Por Marco Eusébio

Da coluna Entrelinhas da Notícia
Artigo de responsabilidade do autor

Roque de Sá/Agência Senado

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Simone Tebet durante entrevista coletiva à imprensa nesta segunda-feira no Senado

A presidente da CCJ do Senado, Simone Tebet (MDB-MS) disse em coletiva à imprensa na segunda (15) que a reforma da Previdência deve tramitar por cerca de dois meses na Casa. Após a votação em segundo turno na Câmara prevista para agosto, a reforma terá de passar pela CCJ e pelo plenário do Senado. Simone confirmou que Tasso Jereissati (PSDB-CE) será o relator e, como o tucano (leia aqui), defendeu a inclusão de estados e municípios em uma PEC paralela. "A PEC principal acredito que em 45 dias no Senado é muito otimismo, mas 60 dias é um tempo confortável. Agosto e setembro. A PEC paralela pode estender um pouquinho para outubro, a depender da reunião de líderes", afirmou.

 

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No Senado, 'é grande a chance' de incluir estados e municípios na nova Previdência

Geraldo Magela/Agência Senado

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Davi Alcolumbre já endossou a proposta de uma nova PEC para incluir estados e municípios, diz Tasso Jereissati

O relator da comissão que acompanha a reforma da Previdência no Senado, Tasso Jereissati (PSDB-CE), acredita que a Casa poderá incluir servidores dos estados e municípios, que ficaram fora da proposta aprovada na Câmara. "A chance aqui é grande. Não posso garantir que vai ser aprovada porque vamos discutir e temos opiniões diversas, mas a possibilidade, pelo que senti conversando com senadores, é muito grande", disse ao jornal O Globo. Ele acredita que essa inclusão pode ser feita por meio de uma PEC paralela. Assim a PEC 6/2019 poderia ser aprovada e promulgada mais cedo, e a outra PEC seguiria para a Câmara. "Se aprovarmos no Senado essa parte, o clima vai ser diferente quando voltar à Câmara, porque o coração do texto estará aprovado. A chance de os deputados se mostrarem favoráveis cresce muito", afirmou.

No Senado, o presidente David Alcolumbre (DEM-AP) já endossou a proposta da nova PEC e o apoio à inclusão é tido como consenso, até pelo líder do PT – partido que se opõe à maior parte da proposta do governo – o senador Humberto Costa (PE). "Não é possível existirem regras para servidores públicos federais que sejam diferentes das regras para servidores públicos estaduais e municipais. A ideia de que cada estado e município defina a sua, criaria uma absoluta balbúrdia no que diz respeito às aposentadorias", disse o petista à Agência Senado. Ele alertou, porém, que ainda não tem certeza sobre o caminho escolhido para fazer essa mudança, e evita falar na aprovação imediata da PEC 6.

 

 

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Nascido em Santo André (SP) e radicado em Campo Grande (MS) desde a adolescência, Marco Eusébio é um dos mais experientes jornalistas de Mato Grosso do Sul. Com um estilo refinado e marcante de escrever, ficou conhecido como autor de uma das mais lidas colunas divulgadas em sites de notícias do estado. Agora em formato “in blog” amplia a comunicação com seus leitores através deste Portal www.marcoeusebio.com.br ativado no dia 29/2/2009.

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