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Cotidiano Sexta-feira, 10 de Junho de 2016, 18:37 - A | A

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Dourados

Em Dourados, condutora da Tocha leva mensagem otimista na luta contra o câncer

Assessoria de Comunicação

Divulgação/Prefeitura de Três Lagoas

Em Dourados, condutora da Tocha leva mensagem otimista na luta contra o câncer

Débora é funcionária da Funed e coordenadora do projeto Caminhar Dourados

Débora Aparecida Borda, 38 anos, nasceu em Ipaussu, interior de São Paulo, mas se sente uma sul-mato-grossense. Ela afirma que criou raízes em Dourados, escolhida este ano como Cidade Celebração – a única do interior do Estado – devido aos Jogos Olímpicos Rio 2016. Foi aqui que construiu sua história, teve um filho, casou-se e se formou em educação física.

Débora é uma agente de transformação, principalmente no trabalho com a corrida de rua. É servidora pública desde 2000, atualmente cedida a Funed (Fundação de Cultura e Esporte) como professora e coordenadora do Projeto Caminhar. Um trabalho muito especial com pessoas de todas as idades, desde crianças até os idosos, segundo ela.  Por fazer a diferença na vida das pessoas, ela foi indicada a conduzir a Tocha Olímpica na passagem pelo município.

Quando o Comitê Organizador entrou em contato com a professora, ela imaginou que fosse um trote. Quando se deu conta do assunto, sentiu-se motivada, principalmente por estar passando por um problema de saúde. No início do ano, Débora foi diagnosticada com câncer de mama, o que para ela deixa a vida um tanto quanto diferente. “Ninguém espera passar por isso. Eu que sempre trabalhei com mulheres, em atividade física, academia, caminhada, corrida, então sei que não é por acaso. Deus tem um propósito para mim”, revela.

Para ela, que encara essa luta, é importante levar uma boa mensagem e informações a respeito do assunto. Se isso a deixa abalada, Débora é enfática: “eu acredito na cura e me mantenho firme para conduzir a chama olímpica”. Segundo a professora, há um acompanhamento médico que a está preparando para isso. “Vai ser muito importante, ímpar a todos os brasileiros”, completa.

Débora lembra com orgulho do grupo “Poderosas Runners” – atletas que praticam a corrida de rua- da qual faz parte. “São mulheres de todas os tipos, de todas as classes, que interagem, compartilham e se apoiam”, conta. De acordo com a professora, portanto, a relevância deste compromisso se dá pela questão pessoal e social, já que estará representando pessoas que depositaram a confiança e se inspiram na história dela.

A professora é uma referência, um ponto de luz as alunas. Não por acaso, para ela, Dourados é uma cidade onde é gostoso viver, onde as pessoas são acolhedoras, mas há um lugar especial que ela destaca, a Usina Filinto Muller, conhecida como “Usina Velha”. Um monumento da década de 1940, tombado como patrimônio histórico do município em 1991. Especialistas afirmam que o local iluminava a cidade, antes da chegada da energia elétrica.  “Eu acho lindo, por toda história que ela traz”, finaliza.

Para o prefeito Murilo, a cidade está preparada para receber os turistas e também a imprensa nacional, por meio do Ministério do Turismo, inclusive na passagem pela Usina, fazendo parte da divulgação dos atrativos turísticos do país devido ao revezamento da Tocha. No município, esse ato será no dia 26, com atrações a partir das 16h na praça Antonio João.

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