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Cotidiano Sexta-feira, 27 de Novembro de 2015, 09:57 - A | A

Sexta-feira, 27 de Novembro de 2015, 09h:57 - A | A

Classe Hospitalar

HU-UFGD realiza serviço de acompanhamento escolar para crianças internadas

Classe Hospitalar é direito garantido por lei às crianças e adolescentes durante período de internação

Myllena de Luca
Capital News

Divulgação/Assessoria

HU-UFGD realiza serviço de acompanhamento escolar para crianças internadas

Professora Daniele, durante atendimento na sala pedagógica

A Classe Hospitalar tem a proposta de evitar prejuízos na vida escolar da criança que segue internada. O serviço traz benefícios para o tratamento de saúde, facilita adaptação ao ambiente hospitalar e pode até diminuir o tempo de internação.


De acordo com a assessoria do hospital, a continuidade dos estudos das crianças e adolescentes hospitalizados é direito garantido por lei. Está previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), na Resolução nº 2 da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação e na Deliberação 7828 do Conselho Estadual de Educação de Mato Grosso do Sul.


Desde dezembro de 2008 o Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados (HU-UFGD) conta com a Classe Hospitalar. Este é o único hospital a oferecer o serviço no município de Dourados. Só no primeiro semestre de 2015, foram realizados 619 atendimentos, beneficiando 191 alunos/pacientes.


Para oferecer a Classe Hospitalar, HU-UFGD mantém convênio com a Secretaria de Estado da Educação. O hospital oferece a infraestrutura necessária e o governo do estado é responsável pela parte pedagógica, inclusive a equipe, por meio do setor de Educação Especial.


Todos os dias, de segunda a sexta-feira, a professora confere a lista de internação e identifica os alunos a serem atendidos, individualmente ou em grupo, nos diferentes setores do hospital. Para o atendimento de cada um é feito contato com a escola de origem e, a partir daí, são programadas as atividades, que podem ocorrer na sala pedagógica, junto ao próprio leito da criança internada, ou até ao ar livre. “Além do conteúdo curricular, também desenvolvemos projetos multidisciplinares, trabalhando em conjunto com a terapia ocupacional, por exemplo, principalmente em datas comemorativas. O resultado é muito bom”, avalia a professora Daniele Ferreira de Amorim.


Tudo é formalizado em relatórios às escolas, à própria Secretaria de Educação e ainda são oferecidas orientações pedagógicas às famílias dos alunos/pacientes atendidos.

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