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Cotidiano Quinta-feira, 08 de Março de 2018, 12:29 - A | A

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8 de março

Jornada Nacional de Lutas das Mulheres Sem Terra tem ações no Estado e no Brasil

Em Dourados, cerca de 250 mulheres bloquearam a BR-163, na entrada da empresa Heringer, distribuidora de fertilizantes químicos

Flávio Brito
Capital News

Instagram/MST

Jornada Nacional de Lutas das Mulheres Sem Terra tem ações no Estado e no Brasil

Em Dourados, cerca de 250 mulheres bloquearam a BR-163, na entrada da empresa Heringer, distribuidora de fertilizantes químicos.  A ação foi divulgada pelo próprio movimento por volta das 11h20 desta quinta-feira (8), por meio das páginas oficiais do MST na internet. 

 

Segundo Sindy Gauber, da direção estadual do MST, os fertilizantes da Heringer “impactam na produção de alimentação saudável em assentamentos e aldeias, influencia diretamente a saúde, sendo que o latifúndio cerceia nossas comunidades e as pulverizações aéreas não poupam nem as escolas rurais”. diz a líder do MST

 

A ação faz parte da Jornada Nacional de Luta das Mulheres Sem Terra, que também ocupou uma fábrica da Riachuelo no Rio Grande do Norte e a superintendência regional do Incra (Instituto de Reforma Agrária) em Brasília. 

 

No Estado do Rio de Janeiro, Um grupo de mulheres do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra) e de outros movimentos sociais invadiu o parque gráfico do jornal "O Globo", em Duque de Caxias, na região metropolitana do Rio, no início da manhã desta quinta-feira (8).

 

Em nota, o jornal afirmou que 400 pessoas participaram da invasão. O MST, entretanto, diz que 800 mulheres estiveram presentes. De acordo com a Polícia Militar, a ação durou cerca de meia hora. As manifestantes já desocuparam o local. Não houve registros de feridos."Entre os manifestantes, que chegaram em dez ônibus, havia pessoas armadas com facões. O grupo parou no estacionamento para visitantes, de acesso livre, e invadiu o prédio. Os seguranças da empresa não impediram a invasão, devido à quantidade de pessoas", diz o comunicado de O Globo.

 

No texto, o jornal diz ainda que "manifestantes fizeram pichações de mensagens políticas em vidraças, sofás, paredes e no piso. Também atearam fogo em pneus ao redor de um totem com o nome do jornal, que é de metal e não chegou a ser danificado".

 

Também em nota, o MST afirmou que o objetivo da ação, iniciada às 5h30 da manhã, é "denunciar a atuação decisiva da empresa sobre a instabilidade política brasileira" e cita a "articulação da Globo no processo do golpe" e a "perseguição ao presidente Lula, para inviabilizá-lo como candidato em uma eleição democrática".

 

 

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