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Cotidiano Quarta-feira, 20 de Maio de 2015, 09:34 - A | A

Quarta-feira, 20 de Maio de 2015, 09h:34 - A | A

Paralisação

Protesto contra demissões fecharam agências do Bradesco em Dourados

Movimento chama atenção para onda de demissões promovida pela instituição no Estado Dourados, Bradesco, Protestos

Rogério Vidmantas
De Dourados para o Capital News

Divulgação

Protesto contra demissões fecharam agências do Bradesco em Dourados

Agência no centro da cidade ficou fechada durante toda a terça-feira

Funcionários das agências Centro e Prime do banco Bradesco cruzaram os braços nesta terça-feira (19) em protesto contra a onda de demissões imotivadas que a instituição vem fazendo em todo o Estado. De janeiro até agora já foram mais de 20 desligamentos sem justa causa. A maioria delas em cargos de gerência e administrativo.


Segundo Janes Estigarribia, presidente do Sindicato dos Bancários de Dourados e Região, ações como a desta terça começaram na última semana. “Na quinta-feira da semana passada já havíamos protestado contra as demissões com a paralisação, durante todo o dia, de uma agência que havia demitido e demos o recado a regional da empresa. A cada nova demissão, nova paralisação, ou seja, demitiu parou. Infelizmente a resposta do Bradesco veio na sexta-feira com mais uma demissão, desta vez na Agência Prime, por isso a paralisação de hoje [terça]”, declarou o sindicalista.


O protesto nesta terça-feira aconteceu em duas agências, a Agência Prime, que fez a demissão e, também a Agência Centro. Ambas funcionam no mesmo prédio e não abriram as portas para atendimento ao público nesta data.


Bradesco, lucros e demissões
Segundo maior banco privado brasileiro, o Bradesco teve no primeiro trimestre de 2015, lucro líquido de R$ 4,274 bilhões, o que significou um crescimento de 23,1% em relação ao mesmo período de 2014. Apesar disso cortou 4.569 postos de trabalho em 12 meses.


Além disso, o banco fechou 17 agências no Brasil para abrir 18 novos postos de atendimento e 2.613 correspondentes bancários Bradesco Expresso, onde a mão de obra é terceirizada e estão disponíveis poucas opções de transações para os correntistas.

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