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Segunda-feira, 17 de Julho de 2017, 16h:32

PAI realiza 120 atendimentos por dia em Dourados

Novo centro especializado para crianças centraliza atendimento e melhora acolhimento humanizado

Renato Giansante
Capital News

A. Frota

PAI realiza 120 atendimentos por dia em Dourados

Criança recebendo atendimento com fonoaudióloga na Policlínica Infantil

A PAI (Policlínica de Atendimento Infantil) completou dois meses e já colhe as melhoras na saúde das crianças em Dourados. Da média de 60 atendimentos/dia, computados no Centro Homeopático da Rua Monte Castelo, atualmente a PAI consegue atender em torno de 120 pacientes, conforme recente levantamento feito pelo NIR (o Núcleo Interno de Regulação) que assegura a vantagem de consultas e procedimentos com hora marcada e em segurança.

O local foi uma proposta da administração municipal de unificar os atendimentos em um centro especializado e que garanta aos usuários do SUS o recebimento do acolhimento humanizado.

O serviço foi ampliado comparado do atendimento anterior e organizado de forma que as pessoas não precisam mais sair de casa de madrugada para enfrentar filas e aguardar pelo atendimento.

“A garantia da vaga regulada acabou com esses transtornos, agora as pessoas sabem que serão atendidas no horário marcado e com o especialista de acordo com a demanda”, afirma o gerente do DAE (Departamento de Atenção Especializada) da secretaria municipal de Saúde, Diogo Fagundes de Stefano.

A policlínica conta um psiquiatra, um hebiatra (para atendimento especializado com adolescentes), dois psicopedagogos, três psicólogos, fonoaudiólogo, um dermatologista pediátrico, quatro cirurgiões dentistas pediátricos (para crianças até 4 anos de idade), uma nutricionista e um otorrinolaringologista e, em breve, através de convênio com a UFGD, vai oferecer terapia ocupacional, fisioterapia, neuropediatria e pneumopediatria pelo programa de Residência Médica na área de puericultura.

“O primeiro atendimento é feito na Unidade Básica mais perto da própria casa e dali sai o agendamento para os procedimentos na PAI, ou CAM,  no caso dos adultos, ou ainda na UPA, onde a média complexidade complementa o trabalho feito pela Atenção Básica”, observa Diogo.

Hoje, há o convênio com a Associação dos Autistas que atende, em média, 20 crianças por dia e vai credenciar, ainda, a Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) para oferecer o atendimento personalizado, sempre respeitando o Sisreg (Sistema de Regulação) que assegura as vagas e a humanização do serviço.