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Polícia Terça-feira, 11 de Abril de 2017, 16:33 - A | A

Terça-feira, 11 de Abril de 2017, 16h:33 - A | A

SEM CRISE

Aprovada reforma administrativa com aumento de gastos do Executivo em Dourados

Após cinco horas de sessão na Câmara, 12 vereadores votaram a favor da mudança que eleva salários de cargos na prefeitura

Renato Giansante

Thiago Morais

Aprovada reforma administrativa com aumento de gastos do Executivo em Dourados

Vereadores aprovam minirreforma do Executivo por doze votos a favor e sete contrários

A proposta da reforma administrativa na prefeitura de Dourados foi aprovada na sessão desta segunda-feira na Câmara. Doze vereadores fizeram o voto de sim e nove foram contrário. O projeto eleva os gastos do município em R$ 42 mil mensais, fato esse, criticado pela oposição.

Votaram a favor os vereadores: Elias Ishy (PT), Silas Zanata (PPS), Jânio Miguel (PR), Cido Medeiros (DEM), Braz Melo (PSC), Idenor Machado (PSDB), Juarez de Oliveira (PMDB), Carlito do Gás (PEN), Bebeto (PR), Júnior Rodrigues (PR), Romoaldo Ramim (PDT) e Olavo Sul (PEN).

Para a base aliada, Délia Razuk precisa estruturar a prefeitura, no sentido de criar condições para desempenhar as ações de que o município precisa.

“Votamos com a consciência tranquila de que estamos fazendo o melhor para o município. O aumento de R$ 42 mil mensal é para organizar a situação para que tanto o Executivo e o Legislativo possamos trabalhar pelo município”, esclarece o vereador e líder do governo Junior Rodrigues (PR).

Com a mudança, a despesa aumenta em R$ 500 mil anuais equiparando os salários entre secretários e diretores que atualmente recebem cerca de R$ 6 mil e passarão a receber R$9 mil.

Oposição
Os votos contra o projeto foram de: Marçal Filho (PSDB), Alan Guedes (DEM), Madson Valente (DEM), Pedro Pepa (DEM), Sergio Nogueira (PSDB), Cirilo Ramão (PMDB) e Daniela Hall (PSD).

Para oposição, o projeto vai em contramão a situação do país que vem procurando conter gastos devido a crise financeira. “Não vemos contenção de gastos, não vemos economia, ao contrário disso, aumenta-se os gastos para os cargos de confiança”, justificam os opositores.

“Impor ao contribuinte mais essa conta não é justo. Mas vamos dar um voto de confiança e vamos aguardar o resultado dessa reforma. Que esses R$ 42 mil gastos mensalmente compensem de alguma forma nosso cidadão”, finaliza um dos vereadores.

Ainda durante a sessão, a oposição apresentou um pedido de destaque no projeto solicitando a supressão do Artigo 66, anexos II e III, que versam sobre a criação de cargos para o município, o pedido foi rejeitado por 10 votos favoráveis e 9 contrários.

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