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Política Quarta-feira, 24 de Abril de 2019, 11:33 - A | A

Quarta-feira, 24 de Abril de 2019, 11h:33 - A | A

Na Câmara

Buracos são legados de administrações anteriores, segundo secretário

Celso Schuch ainda falou que há pelo menos três equipes trabalhando no serviço de tapa-buracos em cada região

Renato Giansante
De Dourados para o Capital News

Thiago Morais/CMD

Buracos são legados de administrações anteriores, segundo secretário

O secretário de Governo, Celso Schuch, explanou sobre a pavimentação de Dourados

O secretário de governo de Dourados, Celso Schuch, falou com vereadores nesta segunda-feira (22) durante a sessão ordinária da Câmara e culpou administrações anteriores para responder sobre a situação do asfalto douradense e chegou a citar que a prefeita Délia encontrou esse “legado” em seu mandato.

"A malha precisa ser renovada na sua integralidade. Precisamos dar tranquilidade aos próximos vereadores, para não ficar todo dia cobrando o tapa-buracos. Precisamos dar tranquilidade aos prefeitos, para que não precisem deslocar dinheiro da saúde e educação, para realizar os serviços", disse.

Schuch apontou que, em cada região, há três equipes trabalhando no serviço de tapa-buracos, porém ainda não são suficientes, por conta da qualidade do asfalto e falta de recursos.

"Nossa malha asfáltica tem 40 anos. É muito fácil encontrarmos em algumas ruas, a pavimentação deteriorada, sendo que se passarmos um cabo vassoura, ela esfarela. Nossa administração aloca uma verba, bem maior do que é determinado por lei, para saúde e educação, não sobrando dinheiro para realizar o tapa-buracos", comentou o secretário. "Temos buraco para tapar, mas sequer temos material necessário", mencionou.

Para arrecadar dinheiro, o secretário pediu a venda de imóveis do município, para viabilizar recursos para o recapeamento de Dourados.

"É importante que saibamos se há, de fato, viabilidade operacional e financeira neste projeto, que se faça antes de qualquer coisa, o levantamento do preço médio do recapeamento, do tapa-buracos, para saber se é possível para ser efetivado com este recurso. Reitero que é necessário, após analise preliminar, da quantidade, da possibilidade de preço a ser arrecadado, também a análise do procedimento jurídico que isso expenderia", comentou o presidente da Casa de Leis, Alan Guedes (DEM).

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