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Política Segunda-feira, 24 de Abril de 2017, 19:15 - A | A

Segunda-feira, 24 de Abril de 2017, 19h:15 - A | A

Após Reunião

Câmara de Dourados estuda ações de combate ao desafio "Baleia Azul"

Encontro entre vereadores e especialistas discutiu formas de inviabilizar o “jogo” no município

Renato Giansante
De Dourados para Capital News

Eder Gonçalves

Câmara de Dourados estuda ações de combate ao desafio

Vereadores e autoridades estiveram reunidos para debater sobre a depressão e o suicídio

 

Uma reunião entre vereadores e especialistas discutiram nesta segunda-feira (24) formas de combater a disseminação do jogo “Baleia Azul” em Dourados. O encontro aconteceu na câmara e foram colocadas algumas ações juntamente com ajuda de autoridades. O jogo causou uma série de mortes no mundo e vem alertando regiões no Brasil.

A presidente da casa, Daniela Hall (PSD) foi a responsável pela convocação da reunião e quer soluções contra o jogo suicida. “Temos que realizar este debate, trazer a promoção da vida. Reunindo as autoridades, podemos formatar uma ação”, explicou.

Participaram representantes do CRAS (Centro de Referências de Assistência Social), Creas (Centro de Referência Especializado de Assistência Social), Coordenadoria de Políticas Públicas das Mulheres, Corpo de Bombeiros, Conselho Municipal da Criança e do Adolescente, Conselho Tutelar, OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), IFMS (Instituto Federal do Mato Grosso do Sul) e Academia Douradense de Letras.

De acordo com a conselheira tutelar, Alice Rocha, Dourados tem, no momento, cerca de 100 pessoas participando do jogo, mas ainda não houve casos de mortes. “Olhar é diferente de enxergar. Baleia Azul não é nada mais do que o abandono afetivo”, comentou a conselheira.

“Temos que fortalecer o vínculo familiar. Saber o porquê de nossos jovens estarem depressivos. O grande ‘X’ é a depressão”, opinou a secretária de Educação, LeideFerla.

O vereador Sérgio Nogueira (PSDB)lembrou de suas ações como palestras, seminários e audiência públicas de prevenção à vida. “Todos têm família. A depressão não escolhe idade, sexo ou religião, por isso temos que trabalhar a promoção da vida e prevenção”, acrescentou. Ele ainda apontou que Dourados está entre as três cidades de Mato Grosso do Sul com maior índice de suicídio.

Uma nova reunião está marcada para o dia 25 do próximo mês onde serão debatidas a depressão e o suicídio. “É um assunto que gera muita discussão, então precisamos organizar algo maior”, comentou Daniela.

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