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Política Terça-feira, 30 de Maio de 2017, 16:54 - A | A

Terça-feira, 30 de Maio de 2017, 16h:54 - A | A

crise financeira

Vereador pede fim dos cargos de confiança em Dourados

De acordo com Marçal Filho, gastos são de R$ 42 mil ao mês para a prefeitura

Renato Giansante
De Dourados para o Capital News

Eder Gonçalves

 Vereador pede fim dos cargos de confiança em Dourados

Vereador diz que prefeitura precisa valorizar servidores efetivos ao invés de convocar comissionados

A crise financeira na Prefeitura de Dourados se tornou pública recentemente com a divulgação da prefeita Délia Razuk (PR) relatando a situação e dizendo ter que tomar medidas drásticas para se adequar a nova realidade. Para o vereador Marçal Filho (PSDB), uma das medidas que deveriam ser tomadas pela prefeita é a revisão da reforma administrativa encaminhada à Câmara Municipal que eleva os gastos com a folha de pagamento.

“Se tem que ser feito contenção de gastos, nada mais justo que isso comece pelos cargos criados recentemente que vão custar R$ 42 mil aos cofres públicos todos os meses", afirma o vereador.

Só em março, foram criados seis cargos de confiança e a reforma administrativa foi aprovada por 12 parlamentares da Câmara, todos da base aliada à prefeita.

Há três semanas Délia Razuk determinou contenção de despesas de 20% na administração municipal, o que significa R$ 3 milhões por mês. Conforme decreto nº 308 de 16 de maio de 2017, ficou proibida a criação de cargo, emprego ou função na prefeitura, bem como alteração de estrutura de carreira que implique aumento de despesa, entre outras determinações que não mexam com aumento na folha de pagamento de servidores.

"Em tempo de crise é dever do poder público reduzir gastos em setores que não atinjam a população, ou seja, que não prejudique ou reduza a qualidade no atendimento", avalia Marçal Filho.

Para o vereador, a prefeitura tem que valorizar, primeiramente, os seus funcionários ao invés de criar novos cargos a cada dia. Desde janeiro mais 500 pessoas tomaram posse na prefeitura em cargos de comissão.

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