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Rural Quinta-feira, 17 de Maio de 2018, 10:29 - A | A

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COMÉRCIO EXTERIOR

Pauta de exportações entre Brasil e China deve ser ampliada

Vendas externas de miúdos, carne com osso e termicamente processadas serão discutidas em subcomissão sanitária e fitossanitária

Esthéfanie Vila Maior
Capital News

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Pauta de exportações entre Brasil e China deve ser ampliada

Ministro Blairo Maggi participou de rerunião em Pequim

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, participou de reunião com integrantes da Administração Geral da Supervisão da Qualidade, Inspeção e Quarentena, em Pequim, durante viagem oficial

 

De acordo com o vice-ministro da Administração Geral da Aduana da China, Zou Zhiwu, será cumprido o compromisso de avançarem nas negociações entre os dois países na Subcomissão de Inspeção e Quarentena chinesa, que aprova as condições sanitárias e fitossanitárias para o comércio de produtos agropecuários. As reuniões com o Brasil estão paralisadas há dois. 

 

Ainda este ano, serão tratadas questões como as exportações de miúdos de suínos e de bovinos, carnes com osso e termicamente processadas. "Isto só está sendo possível porque estamos recebendo o certificado de país livre da febre aftosa pela OIE (Organização Mundial de Saúde Animal)”, destacou Maggi.

 

No próximo dia 21, o Brasil receberá uma missão veterinária do país asiático, para inspecionar plantas frigoríficas de aves, carne bovina e de asininos (jumentos).

 

Também deverão ser incluídas nas tratativas comerciais a exportação e a importação de frutas. A China pretende comprar arroz, lácteos, farinhas para ração animal e ovos férteis, e vender pescados. "Estamos avançando na diversificação da nossa pauta de exportações", disse Maggi.

 

A China é o maior mercado para os produtos agropecuários brasileiros, consumindo 39% do total das vendas externas. Em 2017, os embarques somaram US$ 26 bilhões, com liderança da soja em grão (US$ 20,3 bilhões) e celulose (US$ 2,6 bilhões). As importações de produtos chineses no mesmo período atingiram US$ 1,1 bilhão, principalmente de algodão e produtos têxteis de algodão (US$ 288,2 milhões).

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