O Valor Bruto da Produção
Divulgação
Valor da Produção Agropecuária ultrapassou valores do ano passado
pecuária (VBP) obteve crescimento no último mês de setembro em comparação ao período do ano passado, passando de R$ 524,49 bilhões para R$ 535,42 bilhões. O montante significa um aumento de 2,1%, impulsionado pelos últimos resultados da lavoura que alavancaram 6,3% em termos de reais. A pecuária houve redução em sua produção, caindo 5,9% do seu valor original.
A lavoura foi quem mais gerou mais lucro, R$ 365,88 bilhões, totalizando 68,3% da renda do valor, enquanto a pecuária rendeu 31,7% do valor, gerando algo em R$ 169, 53 bilhões. Segundo aponta José Garcia Gasques, coordenador-geral de Estudos e Análises da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, as alterações em relação a geração de lucro deverá ser mínima, devido ao ano estar quase se encerrando.
A região Sul do Brasil é quem mais obteve faturamento com R$ 140,98 bilhões, seguidos de perto pelo Centro-Oeste que lucraram R$ 138,53 bilhões e também o Sudeste, que somaram R$ 137,2 bilhões. O Nordeste somou R$ 49,4 bilhões e o Norte apenas R$ 32,5 bilhões na renda.
Para que tal renda fosse obtida no mês de setembro, alguns produtos rurais tiveram crescimento em seu valor, como o algodão herbáceo que possuiu um aumento de 74,4% em seu preço, a cana-de-açúcar, 33,4%, a mandioca em 91,1%, o milho teve 14,6% e a uva 49,3%. O aumento da safra do milho foi um dos principais destaques, embora o crescimento deve-se ao aumento de 65,2% da segunda safra, superando em 47% a safra de 2016. As exportações elevaram seus resultados, passando de 18,9 milhões de toneladas, em 2016, para 30 milhões de toneladas só neste ano.
Em relação à pecuária, os resultados foram observados de perto pelo aumento real da carne suína, subindo em 7,7% e o leite, que aumentou em 8,6%. Entretanto, os altos preços da carne bovina, do frango e dos ovos, derrubaram as expectativas da pecuária este ano.
Diversos produtos possuíram queda em seus reais, como por exemplo, a banana -22,7 %, a batata-inglesa -52,2 %, o cacau -28,2 %, o café - 13,6 %, a cebola - 47 %, o feijão -19,6 %, o trigo - 36,9 % e a maçã - 21,5 %.
