Reprodução de vídeo
Bolsonaro em rede nacional de rádio e TV nesta noite: 'A proteção da floresta é o nosso dever'
Donald Trump disse hoje no Twitter que conversou com Jair Bolsonaro, afirmou que a relação comercial com o Brasil está "mais forte do que nunca" e afirmou: "Eu disse a ele que, se os EUA puderem auxiliar no combate aos incêndios na floresta amazônica, estamos prontos para ajudar!" Bolsonaro retuitou o comentário de Trump e afirmou em rede nacional de rádio e TV nesta noite que decretou autorização para que as Forças Armadas atuem no combate às queimadas na Amazônia legal, “uma verdadeira GLO ambiental", frisou que a "proteção da floresta é nosso dever" e disse que seu governo tem "tolerância zero com a criminalidade, e na área ambiental não será diferente". Declarou ainda que o Brasil dá "exemplo de sustentabilidade" e que "espalhar dados e mensagens infundadas não contribui para resolver o problema". Veja o vídeo e as mensagens no Twitter.
- O Presidente Trump também se colocou à disposição para nos ajudar na proteção da Amazônia e no combate às queimadas, se assim desejarmos, bem como para trabalharmos juntos por uma política ambiental que respeite a soberania dos países.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) August 23, 2019
Just spoke with President @JairBolsonaro of Brazil. Our future Trade prospects are very exciting and our relationship is strong, perhaps stronger than ever before. I told him if the United States can help with the Amazon Rainforest fires, we stand ready to assist!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) August 23, 2019
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Paraguai e Bolívia também se mobilizam contra queimadas mais intensas neste ano
Fotos Carlos Almirón/ABC Color Reprodução e Divulgação
Queimadas já devastaram 350 mil hectares no Paraguai e mais de 500 mil na Bolívia onde Evo contratou avião SuperTanker
Embora o Brasil tenha virado foco da imprensa internacional, as queimadas mais intensas no atual período de seca também devastam vegetações no Paraguai e a Bolívia e mobilizam os governos dos países vizinhos. O presidente Marito Abdo disse hoje no Twitter que está monitorando os focos de incêndio no Chaco Paraguaio, onde os incêndios já devoraram 350 mil hectares de vegetação conforme o jornal paraguaio ABC Color. Na Bolívia, onde foram queimados mais de 500 mil hectares, o presidente Evo Morales reclamou da "exploração midiática" do assunto e divulgou hoje no Twitter a chegada de um 757-400 da empresa norte-americana SuperTanker, o maior avião cisterna do mundo com capacidade para transportar 150 mil litros de água, contratado por seu governo para combater as queimadas.
Nos reportan de la Secretaría de Emergencia Nacional que no hay focos activos que revistan de gravedad en el Chaco Paraguayo. Estamos en constante monitoreo y atentos a la evolución. (1/2)
— Marito Abdo (@MaritoAbdo) August 23, 2019
Con el #Supertanker reforzamos las tareas de nuestras FFAA, Policía, gobiernos subnacionales, instituciones y voluntarios que luchan heroicamente contra las llamas en la Chiquitanía. Nos mantenemos movilizados para preservar la vida y nuestra Madre Tierra. #UnidadEnLaAdversidad pic.twitter.com/u8cBqUj1zU
— Evo Morales Ayma (@evoespueblo) August 23, 2019
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Queimadas se espalham no Pantanal e na Serra da Bodoquena em MS
Fotos Edemir Rodrigues/Governo MS
Queimas na Serra da Bodoquena, em Murtinho, e no Pantanal entre a BR-262 e a Estrada-Parque, em Corumbá
O aumento de focos de queimadas em várias regiões de grandes extensões e de difícil acesso em Mato Grosso do Sul, como o Pantanal e a Serra da Bodoquena, onde se localiza a reserva indígena da tribo Kadiwéu, em Porto Murtinho, levou o governador Reinaldo Azambuja a determinar estado de atenção do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil estadual. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou mais de quatro mil focos de calor no Estado até ontem no estado. A área de maior intensidade, conforme o governo, é na confluência da Estrada-Parque (MS-228), em Corumbá, onde o Ibama e a Defesa Civil estimam que mais de dois mil hectares foram queimados nos últimos dias. No município que concentra a maior parte do Pantanal não chove desde 26 de junho e a seca agrava os riscos de incêndios.
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