Quinta-feira, 18 de Abril de 2024


Cotidiano Quinta-feira, 23 de Julho de 2020, 08:01 - A | A

Quinta-feira, 23 de Julho de 2020, 08h:01 - A | A

Campo Grande

Corredores de ônibus preservam calçada e dão acesso ao comércio

Em Campo Grande, projeto de transporte urbano vai priorizar o pedestre

Hélder Rafael
Capital News

PMCG

Corredores de ônibus preservam calçada e dão acesso ao comércio

Corredores de ônibus preservam calçada e dão acesso ao comércio

Os corredores do transporte coletivo, além de reduzir o tempo das viagens centro-bairro e bairro-centro,  e de espera dos usuários, no formato em que estão  sendo implantados em Campo Grande, preservarão as calçadas para os pedestre. Também vão garantir o acesso ao comércio e os imóveis de moradia situados ao longo das pistas reservadas aos ônibus.

 

De acordo com a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), o projeto inverte a prioridade da pirâmide da mobilidade urbana.  Ao invés do carro, na ordem, a prioridade passa a ser do pedestre, do ciclista e do transporte coletivo, vindo em seguir o transporte individual.

 

Os ônibus circularão na pista à esquerda da pista, antes reservada à estacionamento, deixando livre para os demais veículos que não vão precisarão mais dividir com os coletivos as duas faixas centrais de rolamento. Em frente das estações, o estacionamento será proibido na margem direita, preservando as duas faixas de rolamento para os demais veículos.

 

Como não haverá separação física do corredor do restante da rua, será compartilhado o uso do corredor para quem mora entrar na garagem de casa, carga e descarga e acesso dos consumidores nos estabelecimentos que dispuserem de estacionamento.

 

As vagas de estacionamento serão ampliadas desde que os  estabelecimentos comerciais  tenham 4,80 metros de recuo da rua. Nestes locais, 100% do meio-fio pode ser rebaixado,  o que garante a entrada e saída de um maior número de  veículos   Foi aprovada mudança de legislação de postura que libera especificamente nos corredores de ônibus o  rebaixamento de toda a extensão do  meio-fio em frente das lojas, quando no restante da cidade, o rebaixamento está limitado a 60% da testada.

 

A opção de implantar os corredores de ônibus na faixa à esquerda,  quando as portas de embarque e desembarque dos ônibus estão a direita, tem sido questionada, mas a arquiteta e urbanista Andrea Figueiredo garante: foi uma escolha técnica, que não traz grande impacto no dia-a-dia das pessoas.

Comente esta notícia