Defesa Civil de Dourados se reuniu na última quarta-feira (28) com a Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), Secretaria Municipal de Fazenda (Sefaz) e Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), para apresentar um estudo elaborado na maior Reserva Indígena do país. O projeto consiste na identificação dos pontos críticos da região, com intuito de elaborar um plano de ação em caso de desastres naturais.
Coordenador da Defesa Civil, Jamil da Costa Matos destaca que a medida cumpre a Lei 12.608, que estabelece a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil, um dos pontos da lei dispõe do zoneamento das áreas de riscos. “Esse é um trabalho que temos feito em parceria com a universidade e que já foi realizado em outros pontos, mas na reserva ainda não havia este estudo. Com isso, nós estamos produzindo este mapeamento que facilita as ações, caso ocorra algum desastre natural”, ressaltou via assessoria.
O levantamento apontou os principais pontos em comum da reserva, como as casas de reza, a localização dos Centro de Referência da Assistência Social (CRAS), Núcleo de Atividades Múltiplas (NAM), Unidade Básica de Saúde (UBS) e Hospitais. Conforme a assessoria, também foram listadas as escolas, pontos de abastecimento e os pontos residenciais nas aldeias.
Jamil Matos ressalta que a reserva une as aldeias Bororó e a Jaguapiru, e concentra cerca de 17 mil indígenas. “O mapeamento traz um resumo de tudo que pode ser encontrado na reserva identificando até mesmo as principais vias de acesso desses locais, para garantir um atendimento rápido e ágil em momentos de crise”, explicou via assessoria.