Joandra Alves/Dourados News
Trabalhadores de setores diversos protestaram contra o PL 4330 que regulariza a terceirização
Muitas cidades pelo Brasil foram palco nesta sexta-feira (29) do Dia Nacional de Paralisação. Trabalhadores de setores diversos protestaram contra o PL 4330 que regulariza a terceirização, medidas provisórias 664 e 665 e o ajuste fiscal proposto pelo governo federal. Em Dourados, cerca de 300 pessoas, entre professores da rede estadual, professores e técnicos administrativos da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), que estão em greve, alunos, acadêmicos, líderes sindicais e outras categorias estiveram na Praça Antônio João, de onde partiu uma passeata que seguiu até a Igreja do Relógio e retornou.
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Professores, técnicos e acadêmicos da UFGD engrossaram o movimento em Dourados
A diretora do Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação de Dourados (Simted), Gleice Jane Barbosa, diversas centrais sindicais se mobilizaram para o protesto que aconteceu no Brasil inteiro. “O comitê que convocou os lideres sindicais para participarem dessa manifestação, estão participando ADUF-UFGD, bancários, centrais sindicais e movimentos sociais. Além do projeto que regulamenta a terceirização em atividades fins [PL-4330] e as medidas provisórias, nossa luta é contra a PL 1411 que propõe o cerceamento ideológico nas instituições educacionais e penaliza os educadores”, explica.
A medida provisória 664 muda as regras para a concessão do auxilio-doença e pensão por morte e a medida provisória 665 dificulta o acesso ao abono salarial e o seguro desemprego. Segundo o presidente da Associação dos Docentes da UFGD (ADUF- Dourados), Fábio Perboni, isso faz com que a luta seja de todos os trabalhadores. “Essa paralisação é nacional e reúne a CUT (Central Única dos Trabalhadores) a CTB (Central dos Trabalhadores do Brasil), o Sindicato dos Bancários entre outros, é uma atividade nacional e para entendimento do sindicato a terceirização, é um ataque aos trabalhadores”, disse.
Com efetiva participação dos bancários no protesto, as agências bancárias da cidade também paralisaram as atividades pela manhã, voltando atendimento ao público após as 12h.