O número leva em consideração o total de inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) com renda de até meio salário mínimo por pessoa (19.258), no município. O Programa “Mais Social” do Governo do Estado, que garante auxílio alimentar de R$ 200, poderá contemplar quase 20 mil famílias em Dourados.
Os técnicos da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast) ainda farão a análise de todos os cadastrados. De acordo com a secretária Elisa Cleia Pinheiro Rodrigues Nobre, só após a avaliação será possível identificar qual família tem o perfil dentro das normas do programa.
Entre os beneficiários do CadÚnico, a notícia do auxílio gerou boas expectativas. É o caso da idosa Iraci Araújo, de 72 anos, moradora no bairro João Paulo II. A dona de casa teve que suspender os trabalhos de faxina por causa de problemas de saúde. O marido, que ajudava nas despesas de casa, morreu há 16 anos e o filho, que mora com ela, tem problemas na coluna o que o impede de desenvolver algumas atividades. Iraci e o filho vivem com renda de R$ 180 do Vale Renda, programa que será integrado ao Mais Social, além de diárias de limpeza que ele consegue fazer esporadicamente. Se aprovada no novo auxílio, Iraci passará a receber R$ 200 por mês.
O secretário de Estado de Infraestrutura (Seinfra), Eduardo Riedel disse que mais do que fomentar a economia, nesse momento de crise mundial, o auxílio socorre as famílias de MS em situação precária. “Esse benefício vem em um momento muito importante para garantir dignidade às pessoas que estão sem renda e também ajudar a fomentar o comércio. Não existe só uma crise sanitária. Há também uma crise econômica fazendo estragos. Neste sentido, estamos trabalhando não só para proteger vidas, mas para diminuir o impacto social desta doença na vida das pessoas”.
De acordo com a assessoria, para participar do Mais Social é preciso obedecer algumas regras como: estar inscrito no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais) e ter renda mínima per capita da família de meio salário mínimo. Além disso, as crianças deverão estar matriculadas e frequentando a escola. Também está especificado que a família não pode receber o benefício se tiver outro da mesma fonte. Ao todo, o governo prevê beneficiar 100 mil famílias em todo o Estado.