Depois da publicação de uma pesquisa que investigou a qualidade da água em vários municípios brasileiros pelo Repórter Brasil, Agência Pública e a organização suíça Public Eye, relatando contaminação de agrotóxicos em Dourados, a Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul (Sanesul) reafirmou os padrões de qualidade exigidos pela legislação brasileira nos municípios de sua concessão.
O diretor-presidente da Sanesul, Walter Caneiro Junior, disse que inclusive obras estão sendo realizadas para ampliação do sistema de abastecimento de água em Dourados gerando benefícios diretos na saúde da população e ressalta a qualidade de água distribuída.
“A Sanesul mantém os padrões de qualidade exigidos pela legislação brasileira que determina os parâmetros da potabilidade da água utilizada para abastecimento público e monitora com rigor a captação, tratamento e distribuição de toda a água que fornece diariamente a seus clientes”, disse Walter.
O representante da estatal ressalta ainda que a Sanesul possui 11 laboratórios, sendo um central em Campo Grande e outros 10 regionais, que fazem análises diárias para monitorar a qualidade da água que chega até as torneiras das residências. “Um desses laboratórios fica na cidade de Dourados, na Avenida Presidente Vargas. A Sanesul tem esse cuidado de distribuir água tratada para as famílias atendias pela Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul”, disse.
Walter destacou ainda que para garantir ainda mais transparência, a Sanesul disponibiliza aos seus consumidores, o resultado de suas análises que é impresso nas contas de água enviadas às residências. O cidadão pode também acessar os dados a qualquer momento, no site da SISAGUA – (http://dados.gov.br/dataset/controle-semestral).
Nota de esclarecimento
Na semana passada, a empresa também divulgou uma nota em seu site reforçando a qualidade da água que distribui à população do Mato Grosso do Sul nas 128 localidades onde opera e monitora com rigor, a captação, tratamento e distribuição de toda a água que fornece diariamente a seus clientes.
“A Sanesul ressalta ainda que em nenhuma das análises realizadas em seus laboratórios, fora detectado qualquer vestígio de resíduos químicos ou grau de contaminação que pudesse superar o Valor Máximo Permitido (VMP) pela Portaria de Consolidação 5, anexo XX, do Ministério da Saúde”, diz parte da nota.
“A Sanesul considera que as recentes reportagens veiculadas na mídia utilizaram informações do Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Sisagua), mas, percebe-se claramente, de forma bastante superficial. O estudo como se sabe é amplo, complexo e exige avaliações mais aprofundadas e criteriosas por parte de todos os envolvidos e interessados”, relata em outro trecho.