O Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados (HU-UFGD) confirmou nesta quarta-feira (1º) a terceira morte por H1N1. A última vítima é um homem de 63 anos residente em Caarapó, 270 km de Campo Grande, transferido para Dourados no dia 21 de maio e que morreu três dias depois. O resultado positivo para a doença foi confirmado, somando agora três mortes por esse motivo na unidade hospitalar. Uma outra morte foi confirmada no Hospital da Vida.
De acordo com comunicado do HU, o estado de saúde da vítima já era crítico quando chegou ao hospital e não respondeu ao tratamento. Coincidentemente, as mortes anteriores também eram de pacientes que foram transferidos de outras localidades, sendo o primeiro de Juti e o segundo de Maracaju.
O HU ainda tem 11 pacientes que apresentam sintomas de H1N1, mas destes apenas três foram confirmados. Dois deram negativo e os outros seis estão aguardando o resultado dos exames.
Ainda em Dourados, duas mortes ocorridas no Hospital da Vida estão sendo investigadas pela Vigilância Epidemiológica. Uma mulher de 37 anos faleceu no dia 19 de maio e o resultado do exame deve ser divulgado ainda essa semana. No outro caso, um homem morador em Douradina, o resultado para a doença deu positivo.
Recorde de mortes no MS
Conforme balanço divulgado nesta quarta pelo Núcleo, são 35 notificações da doença em Dourados, com 14 casos confirmados de H1N1 e cinco descartados. Outras 16 pessoas aguardam resultados dos exames.
Dados publicados pela Secretaria de Estado de Saúde apontam para 32 o total de pessoas mortas por conta do vírus Influenza em Mato Grosso do Sul, um recorde. Só neste ciclo semanal foram sete mortes ocorridas em Bataguassu, onde duas pessoas morreram, Campo Grande, Caarapó, Douradina, Jardim e Naviraí.
Já os outros óbitos confirmados pelo vírus foram registrados em Aquidauana, Corumbá, Coxim, Juti, Ivinhema, Maracaju, São Gabriel do Oeste e Três Lagoas.