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Cotidiano Terça-feira, 31 de Março de 2020, 11:59 - A | A

Terça-feira, 31 de Março de 2020, 11h:59 - A | A

Sem Flexibilização

Prefeitura de Dourados mantém comércio fechado até 7 de abril

Apesar de pressão por flexibilização, apenas serviços essenciais seguem atendendo

Rogério Vidmantas
Capital News

A.Frota/Assecom

Prefeita pagará correção monetária a servidores com salários atrasados

Délia Razuk diz que o importante agora é manter as pessoas em segurança

 

O comércio de Dourados, com exceção dos serviços essenciais, segue fechado. A Prefeitura de Dourados manteve o teor do decreto da prefeita Délia Razuk (PTB) que, desde o dia 21, restringiu os serviços na cidade, mantendo em funcionamento normal apenas farmácias, postos de combustíveis, mercados, supermercados e hipermercados. Restaurantes e padarias também seguem abertos, mas apenas para entrega ou delivery.

 

Havia expectativa de comerciantes pela flexibilização após carreata feita por parte deles na última sexta-feira e posterior encontro com a prefeita, mas a confirmação de casos de Covid-19 na cidade durante o fim de semana esfriou essa possibilidade.

 

Na manhã desta terça-feira (31), Délia fixou o dia 7 de abril para voltar a debater alguma medida de flexibilização para o horário do comércio. Em pronunciamento, a prefeita disse que o fechamento do comércio é uma ”triste necessidade”, mas a medida é necessária para a segurança das pessoas. “Nesse momento, a meta é salvar vidas”, reforçou a prefeita.

 

As palavras de Délia Razuk vão no sentido do que disse o assessor especial Alexandre Montovani em transmissão pelo Facebook da Prefeitura nesta segunda-feira (30). Segundo ele, a situação tende a não mudar enquanto persistir riscos da pandemia do novo coronavírus, seguindo orientação da Organização Mundial de Saúde (OMS). “As decisões são lastreadas por uma equipe multidisciplinar, onde a PGM (Procuradoria Geral do Município) e o Comitê de Crise do Covid-19 têm analisado mecanismos e dificuldades que surgem de forma permanente, e nesse momento ainda não é apropriado flexibilizar o sistema de funcionamento do comércio”, afirmou.

 

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