Está sendo investigado, pelo Ministério Público Federal, as instalações e verbas repassadas para o Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Pró-Jovem) na cidade de Dourados, região Sul do Estado, durante o ano de 2010.
Segundo informações do Ministério Público há fortes indícios que, durante a administração do ex-prefeito Ari Artuzi, que renunciou após denuncias durante a operação Uragano, o programa sofria desvios de dinheiro, falta de estruturas oferecidas aos alunos e irregularidades na contratação de pólos. Com isso foi aberto pelo MPF inquérito para analisar os possíveis desvios de verba, segundo informações do site Dourados News.
O MPF mantém sigilo no processo, para não atrapalhar as investigações
Atual Prefeitura
A Assessoria de Imprensa da Prefeitura, em contato com o Dourados News, informou que quando a nova administração assumiu, o contrato com a Fundação Biótica, responsável pela execução do Projovem em Dourados, já estava vencido e resolveram não renovar, com isso os repasses das verbas para o projeto foram bloqueados.
Ainda segundo informou a assessoria, após tomar essa atitude, o Ministério Público Federal enviou uma nota pedindo a suspensão do contrato, devido ao inquérito que estava sendo aberto.
Suspeitas
Desde o ano passado o Conselho Municipal de Assistência Social já investiga as contas do Pró-jovem em Dourados. Segundo o conselho o objetivo era identificar irregularidades na aplicação dos recursos, na ordem de R$ 3 milhões. Na época, os conselheiros não ficaram satisfeitos com informações prestadas pela Fundação Biótica, com isso houve uma maior motivação para apurar as irregularidades no projeto.