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Quinze contêineres foram entregues para a coleta de lixo domiciliar nas aldeias Bororó, Jaguapiru e Panambizinho
A Reserva Indígena de Dourados recebeu nesta segunda-feira (3) 15 contêineres para o início da coleta de lixo domiciliar. A solenidade que marcou a abertura da ação teve participação da prefeita Délia Razuk (PR) e foi realizada na escola Araporã, ao lado do Cras (Centro de Referência em Assistência Social) Indígena.
Serão atendidos as aldeias Bororó, Jaguapiru e Panambizinho. A prefeita ressaltou a importância da coleta de lixo para a saúde pública e pediu que as crianças ajudem na fiscalização e sejam também portadores deste hábito de manter a cidade limpa.
“Vocês são o futuro e é importante que ajudem os pais, os amiguinhos a manterem a aldeia limpa. Estes contêineres são uma ajuda que a Prefeitura traz, e vamos buscar mais ações para melhorar este serviço”, disse lembrando do projeto “Dourados + Limpa + Linda”.
Os contêineres foram espalhados em pontos estratégicos das aldeias e substituirão a queima ou ao aterramento. Presente na cerimônia, o presidente do Imam (Instituto de Meio Ambiente de Dourados), Fábio Luis, disse que a ação representa um avanço em caráter nacional, que vai ainda proporcionar melhor qualidade de vida aos indígenas. “Com esta ação temos a preservação do local de moradia da comunidade indígena e ainda a preservação do meio ambiente”.
Já o advogado Wilson Matos, do Ceaid, lembrou que a implantação do serviço contempla uma reivindicação que ocorre há dez anos. Até o ano passado, segundo ele, o recolhimento do lixo via contêineres era feito apenas em algumas unidades escolares, mas agora será ampliado á comunidade.
“Com o crescimento da aldeia a implantação deste método era mais do que necessária. Agora, também como conselho, vamos trabalhar a conscientização dos moradores para o descarte correto do lixo domiciliar nestes pontos de coleta”, disse.
Com a coleta de lixo, a intenção da prefeitura é de dar mais qualidade de vida a população e evitar problemas como a proliferação de vetores de doenças. Em 2016, um surto de dengue atingiu a Reserva e, à época, o CCZ reiterou que a necessidade de coleta de lixo era uma das demandas necessárias no combate às doenças transmitidas por mosquito.