00:00:00 Segunda-feira, 07 de Outubro de 2024


Cotidiano Sexta-feira, 26 de Maio de 2023, 12:55 - A | A

Sexta-feira, 26 de Maio de 2023, 12h:55 - A | A

Dourados

Sindicato faz protesto "esvaziado" e greve perde força em Dourados

Movimento não atraiu os professores que estão em sala de aula

Elaine Oliveira
Capital News

Divulgação

Dourados Manifestação

Professores reclamam de aumento aprovado pela Câmara Municipal para todos os servidores municipais

Poucos representantes do Simted (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Dourados) tentaram fazer um protesto em frente à Prefeitura de Dourados na manhã desta sexta-feira (26), mas o "movimento" não atraiu os professores, que estão em sala de aula cumprindo a jornada normalmente e garantindo aula aos alunos.

 

O Simted perdeu a narrativa sobre o movimento grevista este ano ao ignorar um reajuste de quase 25% nos últimos dois anos. A Prefeitura de Dourados, com o aumento de 6% este ano, consolidou o Piso Nacional da Categoria fazendo com que 100% dos professores recebam o piso.

 

Levantamento da supervisão técnica da Semed (Secretaria Municipal de Educação) indica que apenas 20 professores dos 3.500 profissionais da Reme (Rede Municipal de Educação) aderiram ao movimento grevista. Apesar desses 20 profissionais em greve não houve prejuízo aos alunos, que tiveram aulas normalmente durante a semana.

 

Salários

 

Com o reajuste deste ano um professor com nível superior em início de carreira recebe no mínimo R$ 3.136,00 para 20 horas de trabalho, sem contar os adicionais. Atualmente na REME, os professores que construíram uma carreira e estão na fase final de progressão salaria chegam a receber R$ 5.707,69 para 20 horas de trabalho por semana.

 

Política

 

Em entrevista à Rádio Grande FM na manhã desta sexta-feira, o prefeito de Dourados, Alan Guedes classificou o movimento dos sindicalistas de "político". "O professor, profissional da Educação, está trabalhando, dando aula para as crianças. O que vemos aqui na frente da prefeitura são sindicalistas profissionais, que são filiados a partidos políticos e que por conta da proximidade das eleições querem encontrar formas de me constranger. Mas isso não acontece, porque trabalhamos dentro da legalidade e da responsabilidade", disse.

 

Comente esta notícia