A duplicação da BR-163 em toda a extensão que corta o Mato Grosso do Sul tem gerado boas expectativas nas cidades que são ligadas pela rodovia. Além da segurança e mobilidade aos usuários, a renovada 163 pode ser um saldo no crescimento econômico e desenvolvimento dessas localidades, como Naviraí.
Na chamada Capital do Conesul, como Naviraí é conhecida, a duplicação da BR-163 será do KM 117 ao KM 150, totalizando 33 quilômetros, entre as pontes do Rio Amambai (divisa com Itaquiraí) ao Rio São Lucas (divisa com a cidade de Juti). As obras preveem ainda a construção de três viadutos e seis locais de retorno.
Em reunião realizada nesta terça-feira (4) com os gerentes Roberto Pedro da Rocha do Desenvolvimento Econômico, Flavio Tanus de Obras e Moises Bento da Silva Junior da Receita, representante da CCR MSVia, Copasul e empresários da cidade, foi discutido a logística para duplicação no trecho que percorrerá o município. Entre os temas abordados foram as vias de acesso a BR, nas saídas e entradas para a zona urbana e rural do município, implantação dos retornos e logística das obras que já estão em andamento.
O gerente de Obras Flávio Tanus, destacou a importância da implantação de uma via marginal, que ficaria de domínio do município. Segundo ele, o percurso seria do trevo de fronte a Usinavi até o Trevo da Araras, o que projetaria a cidade para o futuro. Segundo ele, sem essa faixa de domínio, dificultaria a expansão do município para essas regiões, deixando o município “estrangulado”. “Precisamos preparar a cidade para o futuro e isso traria novos comerciantes e empresas, uma vez que teríamos uma via de acesso a cidade sem necessidade dos condutores de transitarem pela BR-163”, observou.
De acordo com o gerente de Desenvolvimento Econômico, Roberto Pedro da Rocha, outra pauta discutida foi quanto à colocação dos retornos. Dos seis já programados para construção um sétimo foi solicitado entre o Trevo das Araras e o Posto da PRF. Ele ressalta que esse pedido será oficializado na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). “Percebemos que a distância do retorno desde trecho ficaria muito distante e implicaria em danos aos usuários e empresários que pretendem se instalar na cidade”, explicou.
Marcelo Tezani, Relações Institucionais da CCR MSVia, ressaltou que a reunião é oficial e todo pedido feito pelo município será colocado em ata e apreciado pela ANTT e Concessionária. “Objetivo é regularização das obras, só iremos remover o que for interferir na duplicação da rodovia”, encerra.