Quarta-feira, 08 de Maio de 2024


Dourados Sexta-feira, 07 de Março de 2014, 16:43 - A | A

Sexta-feira, 07 de Março de 2014, 16h:43 - A | A

Arranjo Produtivo reúne empresas e fecha 2013 com faturamento de R$ 23 milhões

Samira Ayub - Capital News (www.capitalnews.com.br)

O Arranjo Produtivo Local (APL) Metalmecânico de Dourados melhorou seu faturamento. As 13 empresas que participam do APL somaram, juntas, um faturamento de R$ 23 milhões no ano passado, contra R$ 20 milhões de 2012, o que corresponde a 15% de crescimento de um ano para o outro.

Desenvolvido pela prefeitura municipal e parceiros, como Sebrai-MS, Senai e Sindicato das Indústrias Metal Mecânicas e de Materiais Elétricos da Grande Dourados (Simmme), o APL Metalmecânico integra o projeto “Polo de Serviços do Setor Sucroernergético de Dourados e Região”.

Neste mês de março, técnicos da Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável (Semdes) retomam o trabalho de mobilização nas indústrias metalmecânicas para ampliar o número de empresas participantes.

Segundo Regiane Ormeni Marques, diretora de Indústria da Semdes, as 13 empresas empregaram no ano passado 194 funcionários. Desses, 11 são novos empregos criados em 2014 para atender o crescimento. Das 13, nove empresas conseguiram ampliar o número de clientes.

Para melhorar a gestão, sete das 13 contrataram consultorias especializadas. As áreas mais carentes de capacitação são a de gestão e financeira.

Um estudo feito pela prefeitura aponta que a maior parte da matéria-prima utilizada pelas empresas vem de São Paulo e Paraná. Doze empresas compram de São Paulo, oito do Paraná, seis do Rio Grande do Sul, cinco de Minas Gerais e três de Santa Catarina. O estudo também apontou que as empresas já têm clientes fora de Dourados. Nove têm clientes no Paraná e sete em São Paulo. Cinco têm clientes em outras cidades de MS e em Minas Gerais. Quatro têm clientes no Mato Grosso e três em Goiás.

Uma das principais ações da APL neste ano é a negociação com o governo do Estado sobre a carga tributária, que dificulta a competição das empresas de MS com as de outros Estados. As grandes empresas que vêm para Mato Grosso do Sul só conseguem competir por causa dos incentivos fiscais.

Regiane afirmou que será feito novo levantamento sobre as necessidades administrativas das empresas e sobre a necessidade de qualificação de mão de obra. O grupo vai estudar ainda a possibilidade de importação de matéria-prima e peças.
 

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