Aconteceu uma audiência com o procurador da justiça Ricardo Rotunno, juntamente com representantes da Academia Douradense de Letras - ADL, Comitê de Defesa Popular, da ACED, e da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul ontem (12) no fim da tarde, em pauta o levantamento sobre o andamento do processo de preservação das ruínas da Usina Filinto Müller, mais conhecida como Usina Velha de Dourados, em breve será divulgado o parecer.
Em junho deste ano o Ministério Público Estadual entrou com um pedido na justiça, obrigando o município a realizar a restauração da usina, mas o juiz José Domingues Filho, negou a ação cívil pública, alegando que há um projeto apresentado em audiência pública em 2005 na Câmara de Vereadores e por conta disto, não se pode obrigar o poder público a promover esses tipos de gastos.
USINA VELHA
A usina foi tombada como patrimônio histórico cultural em 1991, com intuito de ser um local de lazer, arte e cultura para o município, além de abrigar o ‘Museu Histórico de Dourados’.
A usina termoelétrica “Senador Filinto Muller” foi construída em 1943 e veio a funcionar, de fato, em 1949, depois do extinto território de Ponta Porã. Último marco histórico de Dourados foi construído para gerar energia elétrica, sendo desativada em 1951.
Em 2005, a prefeitura e a Fundação de Cultura chegaram a anunciar a revitalização, que seria feita com recursos de um fundo de cultura do Banco do Brasil. Na época, o valor destinado para a obra seria de R$ 500 mil, porém a usina não passou até hoje por nenhuma alteração em sua estrutura arquitetônica.