Sete homens foram presos em Dourados, suspeitos de estarem envolvidos em roubos de joias na cidade. Desde o início de janeiro, os policiais da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira(Defron) estavam investigando os roubos à residências. As prisões foram realizadas com o apoio da Polícia Militar entre quarta (11) e quinta-feira (12).
De acordo com a polícia, no dia dois de fevereiro, uma gráfica, localizada no Jardim Caramuru, em Dourados, foi assaltada. Bandidos levaram aproximadamente R$ 100 mil em joias, pertencentes ao proprietário da empresa. A polícia prendeu Eduardo Rodrigues de Souza, 40, conhecido como ‘Branco’, identificado como um dos suspeitos pelo roubo.
Após a prisão, Branco entregou seis comparsas. O primeiro a ser preso foi líder da quadrilha, conhecido como ‘Negrete’. Ageu de Souza Torres, de 46 anos, é foragido da justiça do estado de São Paulo por assaltos a bancos e participação em facções criminosas. Com Ageu, os policiais apreenderam uma pistola ponto 40, de uso restrito da polícia militar, roubada da residência de um militar de Mato Grosso do Sul.
Depois, os policiais prenderam Rodrigo Maldonado Guimarães Brito, de 21 anos, conhecido como ‘Boy’; Laércio Junji Hyama, 51, o ‘Japonês’ e Paulo Henrique Perigo, 24, o ‘Gordinho’. Também foram presos Bruno Avelino Marinho, de 25 anos e Thiago Ferreira de Almeida, 26 anos, que no momento da prisão apresentou documentos falsos, mas era foragido da justiça foragido da justiça de Dourados. Para a polícia, Thiago não participou deste crime, mas foi preso por ser foragido e apresentar documentos falsos.
Na operação um veículo Gol verde e um Golf preto, utilizados no crime, máquinas fotográficas e diversos aparelhos de celular. Além de R$ 24mil, um revólver calibre 32 e parte das joias roubadas da gráfica.
De acordo com a polícia, ‘Branco’ e ‘Negrete’ foram os executores do crime; ‘Boy’ dava cobertura e era o motorista da quadrilha; o ‘Japonês’, conhecia o local e passou o esquema para o crime; e o ‘Gordinho’ e Bruno eram responsáveis pela venda dos objetos roubados.
Seis foram autuados por roubo, formação de quadrilha, porte ilegal de arma de uso restrito, receptação e o sétimo por uso de documentos falsos.