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Dourados Segunda-feira, 23 de Abril de 2012, 10:13 - A | A

Segunda-feira, 23 de Abril de 2012, 10h:13 - A | A

Douradense acusado de laranja na Operação Delta “desaparece” e não atende a imprensa

Nicanor Coelho, correspondente em Dourados - Capital News (www.capitalnews.com.br)

O tecnólogo douradense Pedro Bastitoti Junior apontado pela Agencia Estado como um dos laranjas da empresa Delta Construções por ter recebido em sua conta bancária R$ 300 mil “desaparece” e preferiu não atender os jornalistas que telefonam para a sua casa localizada num bairro de classe média de Dourados.

Agencia Estado aponta Batistoti como um dos principais destinatários do dinheiro em suposta rede de laranjas montada pela Delta. O escândalo foi deflagrado pela Operação Monte Carlo da Polícia Federal.

Conforme a reportagem da Agencia Estado Batistoti seria ex-funcionário da Delta em Mato Grosso do Sul e laudos indicariam que a conta dele teria recebido R$ 300 mil.

Segundo a Agência Estado, a Delta Construções é suspeita de montar uma rede de laranjas para lavar dinheiro numa triangulação com outra construtora, a Alberto e Pantoja Construções e Transporte Ltda.

As suspeitas são investigadas pela Polícia Federal no âmbito do inquérito da Operação Monte Carlo e também são alvo de investigações no Ministério Público.

As investigações, segundo o Ministério Público, teriam reunido indícios de lavagem de dinheiro em operações que movimentaram mais de R$ 25,8 milhões entre 2010 e 2011.

Outras pessoas foram citadas como supostos laranjas. Há nove anos trabalhando em um salão de beleza em Goiânia, o cabeleireiro Jefferson Dirceu Santos também aparece na lista de destinatários dos recursos

As relações da Delta com a organização criminosa comandada por Carlinhos Cachoeira vieram à tona com a Operação Monte Carlo. Segundo as investigações, Cachoeira era ligado ao então diretor da Delta no Centro-Oeste, Cláudio Abreu. Eles negociavam contratos da empresa com o poder público. A suspeita é de que subornavam servidores públicos e que de que participavam da arrecadação ilegal para campanhas eleitorais.

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