A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) reforça a segurança durante manifestações deste domingo, em Mato Grosso do Sul. O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) deve sair às ruas hoje e domingo tem o protesto nacional contra medidas adotadas pelo governo federal. Todas as forças policiais estão mobilizadas em ações ostensivas e blitze itinerantes.
Em Campo Grande, o ato contra o governo federal está programado para se concentrar às 16h, na Praça da República – praça do Rádio – no centro da cidade e as manifestações do MST ainda não têm local anunciado para acontecer na Capital. Já, em Dourados, será às 15h, com concentração na Praça Antônio João rumo à Igreja do Relógio. A Associação Comercial de Dourados está confeccionando adesivos para a distribuição no local com os seguintes dizeres: “+ (mais) Brasil (-)menos impostos”. A entidade reuniu dezenas de entidades, na tarde de ontem, para discutir o assunto e definir horários.
Segundo os organizadores, bonecos com a caricatura da presidente Dilma, pedindo o impeachment, também serão utilizados durante o manifesto, avisam os organizadores. Em todo o país, o “Vem pra Rua” está dividido em alguns grupos que apenas vão manifestar a repulsa à gestão petista, sem pedir a destituição de Dilma. Eles também se dizem contra qualquer pedido de intervenção militar. O grupo diz ter o apoio de juristas e, com base neles, toma decisões sobre seus posicionamentos. É por isso que não pregam o impeachment. Mas alegam que a situação pode mudar com o avanço das investigações do escândalo na Petrobras. No entanto, alguns movimentos que participarão dos atos do dia 15 vão pedir o impeachment de Dilma, como em Dourados, por exemplo.