Dourados sofre com a falta de mão de obras de deficientes físicos. A situação foi repassada pela assessoria de imprensa da prefeitura que informou que a cidade está indo na contramão do que ocorre em muitas localidades: poder público e entidades não governamentais trabalhando para conscientizar empresários sobre a abertura de vagas de emprego para deficientes.
Para exemplificar melhor, pode-se tomar como exemplo o Centro de Convivência da Pessoa com Deficiência Dorcelina Folador, que não tem atualmente currículo disponível para atender a demanda de vagas em Dourados.
Conforme explica a coordenadora do centro, Luiza Mara Rodrigues, existem pelo menos 60 vagas, em diversas funções, que não são preenchidas por falta de candidato. Metade dessas vagas é para o setor de indústrias, mas tem empregos na área do comércio, agências bancárias, empresas prestadoras de serviços na área de limpeza e até mesmo em construtora que atua na implantação de asfalto.
A coordenadora ainda explica que em muitos destes casos não é exigida mão de obra qualificada. Mesmo que isso ocorra, Luiza informa que a própria empresa interessada na contratação oferece a qualificação. Além disso, a própria prefeitura tem o Qualifica Dourados/Pronatec, uma parceria com o governo federal, que forma, gratuitamente, profissionais em diversas áreas.
Contratação de deficientes
Pelo menos 70 empresas que investem em contratação de deficientes estão cadastradas no Centro Dorcelina Folador. “Esse número tem aumentado nos últimos tempos, por conta da conscientização do empresariado. Entretanto, talvez por falta de conhecimento, as pessoas não se oferecem para o trabalho e não procuram nossos serviços”, disse Luiza.
Serviço: o Centro fica na Rua dos Caiuás, 955, no bairro Altos da Monte Alegre, e o telefone é o (67) 3411-7726. Qualquer informação pode ser obtida no local ou pelo telefone e quem quiser encaminhar currículo o e-mail é: [email protected].