Segundo a Secretaria de Saúde de Dourados cerca de duas mil adolescentes recebeu a primeira dose da vacina contra o HPV, importante na prevenção contra o câncer de colo de útero.
A campanha, realizada em parceria com o Ministério da Saúde, teve início no dia 10 de março e segue até o dia 30 de abril e tem como objetivo incluir a vacina quadrivalente contra o papulovirus humano (HPV) no Calendário Vacinal do Sistema Único de Saúde (SUS) a partir deste ano.
Devem se vacinar meninas entre 11 a 13 anos de idade, e se indígena, a partir de nove anos. Cada adolescente deve tomar três doses da vacina. A segunda deve ser aplicada seis meses e a terceira dose cinco anos após a primeira. Ou seja, a adolescente que tomou a primeira dose na campanha de março deste ano deve tomar a segunda em setembro deste ano e a terceira em março de 2019.
A vacinação, conjuntamente com as atuais ações para o rastreamento do câncer do colo do útero, possibilitará, nas próximas décadas, prevenir essa doença que representa hoje a segunda principal causa de morte por neoplasias entre mulheres no Brasil. No país, este tipo de câncer é o segundo mais frequente entre elas, após o de mama, com alta mortalidade e faz, por ano, 4,8 mil vítimas fatais.
O Núcleo de Imunização da prefeitura reforça a importância de os pais autorizarem que suas filhas recebam as doses, para que estejam protegidas contra a doença na vida adulta.
Segundo a gerente do núcleo, Carla Cristina Ribeiro da Silva, o órgão não recebeu qualquer notificação de evento adverso associado à vacina contra HPV. A única queixa de algumas adolescentes é de dor no local da aplicação da dose, o que também é comum na aplicação de outros tipos de vacina; e sintomas emocionais transitórios relacionados à ansiedade em receber a dose, o que também é convencional quando aplicados outros tipos de vacina em população-alvo desta faixa etária.
“Reforçamos então a necessidade e importância da vacina contra o HPV na prevenção da transmissão do vírus e no controle do câncer de colo de útero, bem como a efetividade e segurança da vacina”, alertou Carla.