O projeto do Hospital Regional de Dourados avançou mais uma etapa esta semana. Com a presença do governador André Puccinelli e representante de um cartório de registros, o empresário Adão Parizotto fez a escrituração da área de cinco hectares (cinquenta mil metros quadrados) em nome do Estado. A obra é um dos principais investimentos em saúde do Programa MS Forte 2. O governo fará investimentos para edificar o hospital, que também deverá contar com recursos federais, obtidos por meio de emendas de alguns deputados de Mato Grosso do Sul.
Na sede do Centro Estadual de Educação de Jovens e Adultos (Ceeja), que teve as obras de reforma inauguradas, o governador, acompanhado do secretário Nelson Trad Filho (Municípios), deputados e vereadores recebeu a escrituração e fez um agradecimento ao empresário douradense. “É um dos poucos gestos de doação espontânea que eu vi nesse nosso período de governo. Queremos muito agradecê-lo, e, a exemplo de Três Lagoas, vamos investir para fazer o hospital. E, se vierem esses recursos das emendas parlamentares, irão complementar”, disse Puccinelli.
Segundo o governador, a obra é um mega hospital. A intenção é fazer até o fim da gestão a primeira etapa e deixar provido de recursos – com apoio da bancada federal – para a conclusão. "O Estado fará um investimento próprio de R$ 20 milhõeas na construção do hospital, que depois de construído, será passado para gestão municipal", detalhou Puccinelli.
André ressaltou que uma obra desse porte requer grande esforço financeiro, que o Estado irá fazer, assim como tem feito para atender com recursos diversas prefeituras. “Fazer um hospital não é fácil. Mas faremos, como também temos auxiliado os municípios, como garantimos para muitos o aumento do teto e os repasses fundo a fundo”.
O terreno está localizado na saída para Ponta Porã. O proprietário doador é o empresário Adão Parizotto, que tem negócios na cidade, mas tinha também a vontade de atender a um sonho da mãe, já falecida. “Fiz essa doação em grande parte por ela, que era muito religiosa, que queria ajudar. Para mim, isso é uma realização”, ele conta. “O que custa tirar cinco hectares que nós temos, não custa quase nada. Mesmos se fosse cultivar ali, plantar soja, não faria tanta diferença. Mas um hospital certamente vai fazer”, diz. A mãe, dona Olga Castódio Parizotto, será homenageada com seu nome no novo hospital.
Uma das lideranças que sempre encabeçaram a proposta para construção do novo hospital, o deputado estadual George Takimoto afirmou que o projeto atende a uma grande necessidade da Grande Dourados por um hospital de primeira linha, com todos os equipamentos disponíveis. A unidade vai atender diretamente a 34 municípios da região.
Segundo o deputado federal Geraldo Resende, um dos autores de emenda ao Orçamento da União para destinar investimentos à nova unidade hospitalar, o trabalho conjunto é fundamental para garantir uma obra desse porte e em uma área tão importante para a população.
“Agora podemos sonhar em ter um hospital, pelo Estado, que vai atender a esses 34 municípios, essa região Sul”, disse o prefeito Murilo Zauith. O hospital vai atender a demanda de 19 municípios da Grande Dourados e de toda a região do Cone Sul.