Estudantes de quatro escolas públicas de Aral Moreira, cidade a 420 km de Campo Grande, lançarão foguetes caseiros na tarde desta sexta-feira, dia 25, no Estádio Esportivo do Município.
A região é palco de conflitos violentos devido à disputa por terras entre fazendeiros e índios. No acampamento Guaiviry, localizado no município, o líder indígena Nisio Gomes desapareceu após um ataque de pistoleiros armados.
A expectativa é de que mais de duzentos estudantes dos ensinos médio e fundamental participarão a partir das 13 horas no Estádio Municipal da 3 Olimpíada de Lançamento de Foguetes Caseiros que organizada há três anos pelos professores Djalma Santos Silva e Emerson Macedo dos Santos da Escola Estadual João Vitorino Marques.
Distribuídos em 27 equipes os estudantes deverão lançar nos ares mais de cem foguetes em três categorias, mais alto, maior tempo no alto e lançamento, conforme explicou o professor de física Emerson Macedo dos Santos
A olimpíada, segundo Emerson tem caráter didático - cientifico e cultural e consiste no lançamento de foguetes caseiros fabricados a partir dede garrafa pet.
O conjunto de atividades busca enfatizar noções de engenharia aeronáutica e princípios como a 3° lei de Newton, ação e reação, Teorema do Impulso e Quantidade de Movimento.
Outro fator relevante é o fato de a atividade estimular a criatividade, habilidades e o espírito de equipe. A Olimpíada é antecedida por aulas teóricas envolvendo princípios destacados acima, e suas aplicações nesse experimento. Os lançamentos serão realizados pelos alunos do ensino médio.
O objetivo principal é estimular o interesse dos alunos pela astronomia e ciências afins, de maneira a apoiar e complementar as disciplinas do currículo escolar com atividades criativas, sendo esta uma ferramenta para as instituições escolares procurarem aperfeiçoar o seu ensino e favorecerem ao aluno a melhor compreensão das questões da física, como também das outras ciências através da experimentação lúdica e interativa.
Lançamento de foguetes caseiros tem como objetivo estimular interesse dos alunos pelas ciências
Foto: Nicanor Coelho/Capital News