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Dourados Terça-feira, 14 de Janeiro de 2014, 11:13 - A | A

Terça-feira, 14 de Janeiro de 2014, 11h:13 - A | A

Ex-vereadores e assessores envolvidos na ‘Máfia dos Consignados’

Carolina Fasolo - Capital News (www.capitalnews.com.br)

Os ex-vereadores Sidlei Alves e Humberto Teixeira Junior foram acusados na tarde dessa segunda-feira (13) pelo juiz Rubens Witzel Filho pelos crimes de peculato, falsidade ideológica, uso de documento falso e formação de quadrilha, por sua participação na “Máfia dos Consignados”.

Os réus aguardarão em liberdade até sentença final - que deve ser expedida pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) - mas já tiveram sentença estipulada: Deverão ressarcir o dano ao patrimônio público e pagar multa no valor de R$ 150 mil. Sidlei deverá cumprir 11 anos, nove meses e cincos dias de reclusão em regime fechado e Júnior Teixeira teve a pena decretada em seis anos, cinco meses e 10 dias de prisão.

Também foram acusados servidores públicos da Câmara Municipal de Dourados: Amilton Salinas foi condenado a seis anos, cinco meses e 10 dias de prisão; Rodrigo Ribas Terra – o Tapado, a cinco anos, 10 meses e 11 dias; Carlos Alberto Spoladore da Silva a 6 anos, 5 meses e 10 dias e Erbes Ribeiro Beatriz; Airton Luiz Daleaste e Regina de Moraes deverão cumprir pena de cinco anos e oito meses de reclusão.

Máfia dos Consignados

Descoberta pela Operação “Câmara Secreta” deflagrada no final de abril de 2011 pela Polícia Federal, a “Máfia dos Consignados” envolveu vereadores e servidores do município de Dourados num esquema de fraude de empréstimos consignados.

Feitos em nomes de funcionários da ‘Casa’, os altos valores dos empréstimos eram obtidos por meio da falsificação de holerites de funcionários pelo diretor financeiro da Câmara, a mando dos dois vereadores. Os valores eram aumentados em até cinco vezes para conseguir emprestar as grandes somas.

Uragano

Antes da ação da ‘Máfia dos Consignados’, Sidlei e Júnior Teixeira tiveram os nomes envolvidos na Operação Uragano, desencadeada em 1º de setembro de 2010, quando o ex-prefeito Ari Artuzi, o vice Carlinhos Cantor e outros sete vereadores – além deles -, empresários e funcionários públicos foram presos pela Polícia Federal.
 

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