Sexta-feira, 03 de Maio de 2024


Dourados Terça-feira, 07 de Maio de 2013, 08:57 - A | A

Terça-feira, 07 de Maio de 2013, 08h:57 - A | A

Ferrovia de R$ 4,1 bilhões passará por Dourados

Karla Machado - Capital News (www.capitalnews.com.br)

A principal preocupação do prefeito de Dourados, Murilo Zauith, era com o modelo de exploração da Ferrovia Estrela D’Oeste-Panorama-Dourados, que podia não atender às necessidades da Grande Dourados. Nesta segunda-feira (6), durante audiência sobre a ferrovia, o prefeito ficou satisfeito com as explicações e afirmou que a ferrovia vai contribuir muito para dinamização da logística da região.

Murilo temia que o trecho pudesse ser operado por apenas uma concessionária, limitando os produtos a serem transportados, como ocorre em outras ferrovias brasileiras. De acordo como o diretor-geral da Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT), Jorge Bastos, que participou da audiência, o uso da ferrovia será misto por vários operadores.

Segundo o site da prefeitura de Dourados, Murilo lembrou o caso do transporte de combustíveis, que poderá ser feito de Paulínia (SP) para Dourados. O prefeito citou a importância da ferrovia para a região de Dourados, grande produtora de commodities começando com grãos e agora com o setor sucroenergético. “A ferrovia vai proporcionar um frete mais barato e dinamizar a economia da região”, afirma o prefeito.

Segundo a assessoria, Murilo lembrou também da luta dele em favor da ferrovia desde 2007, quando era vice-governador e foi feita a primeira audiência em Dourados, na OAB, com o presidente da Ferroeste. Ainda falando da importância da ferrovia, Murilo lembrou que o custo do transporte por caminhão de São Paulo até Santos é o mesmo que atravessar os Estados Unidos de trem.

A previsão é de que todos os estudos sejam concluídos até o final do ano para licitação e início da obra em 2014, sendo concluída em 2019. São 659 quilômetros de trilhos com um custo de R$ 4,1 bilhões.

Pelo modelo apresentado, a União delega a uma empresa a construção da ferrovia, depois compra a capacidade de operação. Então a Valec faz a subseção de direito de uso para as operadoras. Na operação, a operadora paga a concessionária pelo direito de uso da estrutura. Isso permite que várias operadores atuem no mesmo trecho, mm modelo elogiado por Murilo.
 

Comente esta notícia