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Dourados Segunda-feira, 26 de Março de 2012, 08:31 - A | A

Segunda-feira, 26 de Março de 2012, 08h:31 - A | A

Geraldo ratifica candidato do PMDB em Dourados criticando atuação de Murilo

Lúcio Borges - Capital News (www.capitalnews.com.br)

O deputado federal Geraldo Resende (PMDB), que é o pré-candidato a prefeitura de Dourados , falou nesta manhã de segunda-feira (26) ao programa Tribuna Livre, na rádio FM 95 Capital, sobre o que tem contribuído com as últimas desestabilizações e brigas do governo Dilma Rousseff, como também de sua segunda disputa ao cargo de prefeito. O parlamentar falou em “falta de respeito” no comando das administrações de Brasília e em Dourados.

Geraldo, como ocorreu na segunda-feira passada em uma entrevista aberta e como deputado da base do governo federal na Câmara dos deputados, foi questionado sobre sua participação e de seus companheiros na crise político-partidária que vem tomando conta dos noticiários e mais ainda dos debates e ações da presidenta Dilma.

“Não tem respeito a nossa bancada, do PMDB, que tão serve e é a maior. É equivoco do deputado Vander, que disse ser incoerência ou somente acomodações de acordo com a realidade que se passou ou se criou em cada local. Ele sabe onde está o problema, pois ele mesmo faz parte de um ala do PT que se sentiu prejudicada”, apontou.

O deputado revelou que no caso da Funasa regional, não aconteceu sé em Mato Grosso do Sul. “As substituições sem critério e as escpondidas, também ocorreu em outros Estados, quando estavam todos nós viajando em férias ou em atividades oficias em janeiro. Este tipo de atitude é de um partido que quer ter a hegemonia no processo. Se não se discutir, outros partidos da base falarem também, como já vem ocorrendo, a “crise”, vai acontecer como no México”, avaliou.

A fala sobre o México é onde o partido PRI, implantou a única e irrestrita,onde governou por 6 anos seguidos. “Desde o porteiro de condomínio tinha que ter carterinha do PRI. E não queremos que isso ocorra aqui. E isto muda com a intervenção, dialogo, e pela política. Pois como vemos, ou todos vêem como está a situação hoje”, disse.

Geraldo disse que a interlocução atual está difícil, por mais que seja simpática, a ministra Ideli Salvatti (PT), ela está colocando muitos impecilhos e não conduz a articulação de maneira correta. “A Dilma me parece que esta semana está assumindo pessoalmente. Pois todos queremos que se volte ou que lembremos da época do Lula, onde tivemos muitos avanços e o país caminhou com grandes projetos”, lembrou.

Sucessão em Dourados

O governador tem insistido em apoio a Murilo, o PMDB vai peitar o Andre, foi a primeira pergunta a “queima roupa”. “Não é verdade, ele é homem de palavra e tem sinalizado apoio incondicional a decisão do partido. Nós até colocamos para ele que ele ficasse livre, não fosse constrangido e não precisaria ir ate Dourados. Mas ele se coloca a disposição e diz que decisão partidária ele cumpri”, apontou.

Quanto à forma tradicional de André em escolher seus candidatos, sem haver disputa “oficial”, o pré-candidato, disse que é salutar e tradição na Capital que começou a ser usada no interior. “Será, sim é muito bem-vinda. Esta a cargo de mim e do deputado Marçal, que o govenador nos delegou. Mas o principal é ratificar que teremos candidatos”, declarou.

Em campanha, ele criticou a política local e diretamente o atual prefeito e principal concorrente nas eleições deste ano. “Ainda queremos deixar claro que devemos desconstruir o pensamento de hegemonia única, onde estão desconstruindo a democracia local, onde estão pressionando funcionários públicos, partidos, para se manterem no poder, se colocando como único na cidade”, disparou.

‘É bom lembrar que Murilo, teve um ‘tempo bom’ que uniu toda a classe política para ser eleito naquele momento, mas foi somente naquilo que ocorria com a destruição que ocorreu pelas mãos de Ari Artuzi, onde ele como saído recente vice-governador, reunia as simpatias e condições para se eleger. Mas ele nunca conseguiu vencer eleição alguma quando disputou na verdade, com candidatos e partidos em aliança. Foi assim em 2004, 2008 e deverá ser neste 2012, pois vamos entrar para debater e mostrar o que ele não fez”, apontou.

Sem compromissos

Geraldo criticou duramente, lembrando do que foi feito a menos de 2 anos e não cumprido, quanto aos acordos políticos-partidários e de reconstrução do município.

“Ele –Murilo- nunca cumpriu nenhum acordo com o PMDB, que teve como testemunhas o André, o deputado Zé Teixeira. Não fez nada, os acordos firmados não foram celebrados, não pontuou não só a questão de secretariados, mas também os acordos de uma administração moderna e de vários pontos que haviam sido listados”, criticou.

Geraldo acrescentou, que nem o que está pronto é abeto a população, em um desrespeito e preconceito de classe: “Além de estar se pautando pelo autoritarismo, pelo cerceamento das opiniões e também até por preconceito com a população mais carente. Há muitas obras prontas, na área indígena por exemplo, e não se coloca em pratica. Há um clamor da população que pede para que se tenha uma administração boa novamente e voltada para as preocupações da cidade e com todos. Não há isso lá ainda, se governa para os poucos e mais abastados”.

“Além de que estamos ou devemos colocar o debate natural na política”, finalizou se referindo o porque de sua candidatura.

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