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Dourados Sexta-feira, 23 de Agosto de 2013, 08:35 - A | A

Sexta-feira, 23 de Agosto de 2013, 08h:35 - A | A

Homem que morreu queimado em Dourados ainda não foi identificado

Gabriel Kabad - Capital News (www.capitalnews.com.br)

O homem que morreu queimado durante o incêndio de ontem (22) em Dourados continua sem identificação. Ele morava em um barraco às margens da rodovia BR-463, próximo ao trevo que dá acesso ao município de Laguna Carapã, conforme o site Dourados News.

Trabalhadores de uma usina da região disseram conhecer apenas o primeiro nome do rapaz, Josias, conhecido também por Mineiro. A vítima consumia muita bebida alcoólica e no momento do incêndio poderia estar dormindo.

O fogo atingiu várias propriedades rurais na parte sul de Dourados, e a cidade ficou coberta por fumaça.

Nasa

Uma grande queimada foi observada ontem (22) em Dourados. A quantidade de focos de incendio era tão grande que uma densa nuvem de fumaça misturou-se a nebulosidade natural que se formou na região, sendo perfeitamente captada pelos satélites meteorológicos. A imagem é do satélite ambiental Aqua, operado pela Nasa, recepcionada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Nas imagens de media resolução eles aparecem como quadrados vermelhos em áreas do sul de Mato Grosso o Sul e também sobre o Paraguai. A fumaça pode ser perfeitamente diferenciada de uma nuvem que estava próxima da queimada.

A previsão de chuva em Dourados nas próximas 48 horas é baixa. Porém, espera-se que os ventos devem aumentar sua velocidade entre 45kmh e 55kmh, devido a aproximação de uma frente fria, o que vai facilitar a propagação do fogo e o espalhamento da fumaça.

As queimadas são comuns nesta época do ano, sendo agosto o auge do fogo nos campos. A prática de atear fogo na vegetação é largamente usada no Brasil e no Centro-Oeste pelos agricultores para fazer a limpeza do terreno e preparar a terra para o plantio. As queimadas que ocorrem agora supostamente visam o plantio que se inicia a partir de outubro e a safra do ano que vem.

A falta de chuva prolongada de mais de 50 dias nessa região, deixa o solo com teor de água a zero e a vegetação em latência e ressecada. Isto facilita o alastramento e a propagação do fogo, que algumas vezes ou na maioria das vezes, sai de controle e atinge reservas florestais.
 

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