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Dourados Sexta-feira, 06 de Fevereiro de 2015, 07:48 - A | A

Sexta-feira, 06 de Fevereiro de 2015, 07h:48 - A | A

Hospital da Vida terá R$ 3,6 milhões para reforma e ampliação

Luana Rodrigues - Capital News

O Município de Dourados tem 15 dias para fazer as adequações solicitadas pelo Ministério da Saúde nos projetos de arquitetura e engenharia, encaminhados pela Prefeitura de Dourados em novembro do ano passado, referentes à reforma e ampliação do Hospital da Vida, cujos recursos federais estarão garantidos desde 2007.

No total, o Hospital da Vida receberá R$ 3,6 milhões, dos quais, R$ dois milhões foram viabilizados pelo deputado federal Geraldo no Ministério da Saúde; R$ 1,5 milhão serão aplicados pelo governo do Estado, garantidos após articulações que o parlamentar fez junto ao então governador André Puccinelli, que incluiu a ação no Programa “MS Forte”; e R$ 110 mil será a contrapartida da Prefeitura de Dourados.

Melhorias
Os recursos vão garantir uma série de melhorias no Hospital da Vida, como a ampliação de leitos comuns, de UTI, além da implantação de serviços como a ala de emergência pediátrica. A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) será totalmente reformulada para atender o que preconiza o Ministério da Saúde.

O projeto prevê também qualificação nos serviços de urgência e emergência, contemplando salas de classificação de risco, isolamento, serviço social, sutura, inalação, utilidades, gesso, administrativa, dois consultórios médicos, três leitos pediátricos e um consultório ortopédico, além de outros espaços.

Até 2013, a unidade tinha um déficit de 70 vagas de UTIs no atendimento de toda a região, fator que foi amenizado depois de um convênio feito entre a Prefeitura e o Hospital Sias de Fátima do Sul, além da implantação de leitos no local e abertura da Unidade de Pronto Atendimento (UPA-24h).

Impasse
O projeto da reforma do Hospital da Vida ficou seis anos parado. O processo caminhou a passos lentos desde 2007, ano em que foram garantidos os primeiros recursos, na ordem de R$ 2 milhões. Houve erros e impasses na elaboração do projeto da Prefeitura, na doação do terreno que estava em disputa judicial, entre outros atrasos que emperraram o início das obras até agora.

Foram necessárias intervenções de Geraldo Resende em Brasília para que o projeto caminhasse. No ano passado, o Ministério da Saúde emitiu parecer determinando ao Município que realizasse uma série de alterações no projeto inicial. As obras, que em 2007 custariam R$ 2 milhões, passaram a custar R$ 3,6 milhões, exigindo um aditivo de R$ 1,5 milhão, que será pago pelas contrapartidas do Estado e da Prefeitura.
 

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