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Dourados Sexta-feira, 09 de Novembro de 2012, 09:11 - A | A

Sexta-feira, 09 de Novembro de 2012, 09h:11 - A | A

Marçal Filho diz ter sido prejudicado por Esacheu, mas não pensa em sair do PMDB

Paulo Fernandes - Capital News (www.capitalnews.com.br)

Passadas as eleições, o deputado federal Marçal Filho (PMDB) fez uma avaliação do processo e chegou à conclusão que o atual presidente regional do partido, Esacheu Nascimento, não queria que ele fosse candidato a prefeito de Dourados, não trabalhou a favor da candidatura (apesar do acordo entre as lideranças regionais do partido) e pode até ter atuado contra.

“Foi estranha a situação. Não parei para pensar na época, mas depois fiquei ouvindo. O Esacheu disse que ficou satisfeito com o resultado”, disse Marçal Filho em entrevista ao Capital News. “Perdemos a eleição em Campo Grande, mas poderíamos estar com Dourados e Três Lagoas”.

Ele conta que na reunião com o governador André Puccinelli, senador Waldemir Moka, o prefeito da capital Nelson Trad Filho, vereadora Délia Razuk e o deputado federal Geraldo Resende para definir o candidato do partido a prefeito de Dourados, o presidente regional do PMDB, Esacheu Nascimento, “deixou nítida a opção por Geraldo”.

Só que Marçal Filho foi o escolhido por liderar as pesquisas internas quantitativa e qualitativa. Apesar da decisão dos caciques do PMDB regional, o partido em Dourados optou por não ter candidato a prefeito naquela cidade. Dos 54 correligionários, 42 votos foram a favor da coligação com o prefeito Murilo Zauith (PSB), 11 pela candidatura própria e um voto em branco.

Os únicos votos de Marçal vieram dos correligionários que o deputado federal havia indicado. Apesar de estar insatisfeito com Esacheu e com o PMDB de Dourados, Marçal afirma que tem um bom relacionamento com o presidente nacional do partido, o vice-presidente da República Michel Temer, e disse que não está pensando em trocar de legenda. “Eu tenho um bom relacionamento com o Michel Temer. Ele sabe tudo o que fizeram comigo nessas eleições”, contou.

Marçal declarou ainda não ter sido convidado para ingressar em outra legenda e que também não procurou nenhum partido. Apesar de não ter sido candidato, ele avaliou que mesmo fora da disputa conseguiu uma vitória política porque lançou a esposa, Keliana Fernandes (PSC), candidata a prefeita, e ela obteve 35 mil votos, além de eleger dois vereadores.

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