O prédio onde deveria funcionar o Instituto Médico Legal de Dourados está abandonado e sem condição de utilização, denuncia o Sindicato dos Policiais Civis de MS. Na cidade, que conta com sete médicos legistas e diversos auxiliares de necropsia por conta de ser a segunda maior do Estado, os laudos periciais são feitos nas funerárias particulares no município. O deputado estadual Pedro Kemp (PT) reiterou o problema durante a sessão desta quarta-feira (2) na Assembleia Legislativa
No prédio inaugurado há dois anos funcionam o Instituto de Criminalística e o Instituto de Identificação, porém o IML não está em funcionamento. A denúncia é que equipamentos que deveriam ser utilizados nas perícias estão em caixas fechadas ou se deteriorando com o tempo.
A água que é disponibilizada para consumo de funcionários e populares não tem procedência, os banheiros estão em péssimas condições e a localização é um entrave para o bom funcionamento dos institutos, pois está a sete quilômetros do centro. Outro problema é o mau cheiro, porque a limpeza é precária, havendo ainda infiltrações no prédio.
Para recolher as guias de pagamento para as emissões dos documentos, os populares têm de se encaminhar ao centro da cidade, para efetuar o pagamento na Agência Fazendária. Ou seja, para a emissão o cidadão tem de percorrer mais de 21 quilômetros em um dia.
Segundo o vice-presidente do Sinpol/MS, Roberto Simião de Souza, a entidade irá acionar o promotor de defesa do patrimônio público para que seja o mesmo tome as providências cabíveis sobre o prédio e as condições em que os materiais comprados com o dinheiro público encontram-se.