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Dourados Sexta-feira, 27 de Junho de 2014, 18:42 - A | A

Sexta-feira, 27 de Junho de 2014, 18h:42 - A | A

Plano Nacional de Educação prevê melhorias para a UFGD

Alessandra Marimon (Especial para o Capital News - www.capitalnews.com.br)

O Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado ontem (26), é o documento que estabelece 10 diretrizes e 20 metas que devem orientar os investimentos na educação brasileira até 2020. Desde 2010 ele tramita no Congresso Nacional e passou por análise em diferentes comissões parlamentares da Câmara e do Senado e agora passa a ser uma lei que orienta a gestão em educação.

Em Dourados, o plano de expansão da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) está diretamente ligado a pelo menos sete das 20 metas estabelecidas no PNE. A principal delas é a meta número 12: "Elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e a taxa líquida para 33% da população de 18 a 24 anos, assegurando a qualidade da oferta". O Plano de Expansão traçado pela UFGD propõe que a Universidade chegue em 2020 com 51 cursos de graduação presenciais e a distância. A estimativa é de que sejam 28 mil estudantes de graduação e pós-graduação.

De acordo com a pró-reitora de Ensino de Graduação da UFGD, professora Gisele Cristina Martins Real, o PNE representa a garantia de crescentes investimentos na educação e a abertura de mais vagas em todos os níveis de ensino, da pré-escola à pós-graduação. Agora, com a aprovação, o Plano de Expansão da UFGD se aproxima da realidade.

A pró-reitora destaca que o plano de expansão da UFGD acompanha outros pontos do PNE, como a meta 8, que se volta para políticas que promovam melhorias no acesso à educação para públicos que historicamente tiveram dificuldades para cursar a faculdade.

"Temos que ter políticas indutoras para estimular populações que tiveram dificuldade de acesso ao Ensino Superior. Falamos da população indígena, dos agricultores, dos assentados, das pessoas que moram em cidades menores onde não tem campus universitário instalado, portadores de deficiência, pessoas que têm direito ao acesso ao Ensino Superior, mas que precisam de políticas diferenciadas para ter acesso", detalha Gisele.

Esses públicos já estão sendo contemplados com ações da UFGD, como a criação da Faculdade Intercultural Indígena (FAIND), cursos realizados com recursos do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera) e a criação de 11 pólos em cidades do interior do estado para oferecer os cursos da Educação a Distância.

Iniciativas como o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) e do Programa Bolsas de Licenciatura (Prolicen) oferecem bolsas para os acadêmicos da UFGD realizarem atividades extracurriculares nas escolas, o que aproxima a Universidade do ensino básico e proporciona qualificação para os acadêmicos que se formarão professores.

Em sintonia com o PNE, a UFGD tem criado mais vagas e mais estímulo para quem quer fazer algum curso superior para ser professor. Além disso, na UFGD, docentes de toda região têm oportunidade de fazer cursos de formação continuada, em diferentes áreas. O engajamento de docentes da UFGD garante a promoção de cursos como o Mestrado Profissional em Matemática e os da Rede Nacional de Formação Continuada (Renafor), demonstrando o compromisso que a Universidade tem em contribuir para a melhoria da educação em nível básico e médio.

O documento do PNE está disponível no site do Ministério da Educação, no link: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&id=16478&Itemid=1107 

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