Foi manchete no jornal douradense O Progresso, nesta quarta-feira (25), que a Justiça desobrigou a Prefeitura de recolher o lixo hospitalar, incluindo clínicas veterinárias. O juiz José Domingues Filho, da 6ª Vara Cível, foi quem decidiu, e o Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Saúde de Dourados (Sihesd), que tinha ganhado a decisão anterior, irá recorrer.
O juiz entende que a Prefeitura está seguindo o que determina a Lei 12.305, que determina aos responsáveis do gerenciamento dos resíduos sólidos darem procedência aos lixos hospitalares, julgando improcedente o pedido do sindicato (a administração da cidade paga R$ 430 por tonelada de lixo hospitalar recolhido). Em Campo Grande, o serviço cabe à CG Solurb Soluções Ambientais.
Aos que não sabem, existem empresas atuando em Mato Grosso do Sul que dão o correto destino a esses resíduos, como é o caso da BioAccess, que atua em 29 municípios de MS, além de fazer o mesmo trabalho em outros nos estados de Goiás, São Paulo, Paraná e Santa Catarina. A empresa incinera o lixo em Curitiba (PR) e remete as cinzas a aterros.