A Prefeitura de Dourados está zerando o número de famílias que vivem em áreas de risco na cidade. Com intenso trabalho da administração do prefeito Murilo, em dois anos o número de pessoas que viviam em moradias improvisadas em áreas ambientais ou com chances de alagamento caiu 90% e as restantes serão removidas em breve.
Em 2011, 560 famílias, ou seja, 2.214 pessoas, viviam em áreas consideradas de risco. Neste ano o número caiu para 70 famílias, sendo estas as pessoas que moram num aglomerado de barracos do Acampamento José Cerveira, no Jardim Pelicano.
“Quando começou a administração, nós fizemos um levantamento e apresentamos um relatório ao prefeito Murilo com todas as famílias que estavam em áreas de risco. Ele adotou a remoção dessas pessoas como prioridade e foi feito todo um trabalho durante estes anos para que elas saíssem dessa situação”, afirmou o coordenador da Defesa Civil e comandante da Guarda Municipal João Vicente Chenkarek.
A maioria das famílias foi contemplada com casas populares nos conjuntos habitacionais entregues pelo prefeito desde 2011. Conforme lei federal, elas estão entre as prioritárias nos sorteios realizados pela prefeitura.
As 70 famílias do Jardim Pelicano já estão com moradias destinadas. Elas receberão casas no Residencial Ipê Roxo, na região do Parque do Lago II e que será entregue nos próximos dias. Com isso, a prefeitura conseguirá reduzir a zero o número de famílias que hoje vivem nestas condições.
Também por orientação da Defesa Civil, o prefeito Murilo determinou uma série de intervenções na área de drenagem, limpeza dos córregos Água Boa, Paragem e Chico Viegas, para desobstrução dos canais e alargamento das áreas para vazão de água da chuva.
Isso também faz parte das ações em torno das áreas de risco. Só que nestes casos os moradores eram proprietários e precisavam apenas de melhorias na região para morar em segurança.
“Muitas casas estavam em locais regulares e as moradias não eram frágeis, mas, acabavam alagando pela falta de obras de drenagem para escoar a água da chuva. Como foram feitas as obras, as moradias deixaram de ser de risco”, afirmou o coordenador.
ASSISTÊNCIA SOCIAL
Paralelo a esse trabalho, a prefeitura ainda faz o acompanhamento através da Secretaria de Assistência Social das famílias que aumentaram suas despesas após se mudarem do barraco para uma casa. “As pessoas que faziam o popular ‘gato’ para ter água e luz agora recebem as contas em casa. Então, os gastos aumentam”, lembrou Chenkarek. Estas pessoas receberam cursos de qualificação profissional e tiveram auxílio para serem colocadas no mercado de trabalho.
Outra ação que vem sendo desenvolvida é a de fiscalização pela Guarda, Imam, Secretaria de Serviços Urbanos, entre outros órgãos, para evitar novas invasões de áreas de preservação ambiental e terrenos públicos. Além disso, são realizados trabalhos para cercar e ocupar estes espaços.