A Defesa Civil de Dourados já está em alerta devido à previsão de muita chuva neste mês de outubro. A média mensal de chuva prevista para o mês em Dourados é de 142,3 milímetros, além de fortes ventos, que normalmente causam danos na cidade.
De acordo com o coordenador da Defesa Civil, João Vicente Chencareck, esse período chuvoso tende a seguir até março. “Estamos em alerta junto com todos os organismos de segurança para dar esse suporte. Graças ao trabalho feito na atual administração, muitos transtornos, como alagamentos em área de risco que antes aconteciam, já não acontecem mais”.
Chencarek cita que Dourados já realizou várias ações através da atual administração municipal, reduzindo consideravelmente o índice de famílias desabrigadas em períodos de chuvas. Foram obras e serviços que resolveram problemas de alagamentos em diversas regiões, como Jardim Caimã, João Paulo II e Vila Cachoeirinha.
O coordenador da Defesa Civil cita o trabalho de limpeza e desobstrução do Córrego Água Boa na Vila Cachoeirinha, que em períodos de chuva transbordava e alagava as residenciais daquela região.
O prefeito Murilo determinou também outras medidas, como a remoção das cerca de 80 famílias que vivem em áreas de risco no Jardim Pelicano.
De acordo com o João Vicente Chencareck, a Defesa Civil de Dourados está também à disposição do governo federal para atender catástrofes em outros estados, em especial no Nordeste.
Ele explica que o auxílio da Defesa Civil a outras cidades também é no sentido de orientar e proporcionar cursos de capacitação, como já foi feito em várias situações.
Um dos benefícios é a Lei Federal 2608, de 04/2012, que traça diretrizes para a Defesa Civil. A lei traz a importância de trabalhos preventivos, a estruturação de cada órgão, para garantir acesso aos recursos emergenciais e principalmente o cartão magnético para pagamentos da Defesa Civil. “Esse cartão é um mecanismo criado pelo governo federal para agilizar a liberação de recursos para atender catástrofes. Dourados é a única cidade do Estado a ter esse cartão”, disse Chencarek.
De acordo com o coordenador, através desse sistema é possível o acesso a recursos com mais rapidez. Ele explica que pelo processo tradicional, quando ocorre uma catástrofe, são necessários levantamentos, encaminhamentos de documentos ao Estado, que repassa para o governo federal. “É um processo burocrático que geralmente demora até seis meses para receber os recursos”.