Os servidores da educação, professores e administrativos paralisaram as atividades hoje (5) conforme decidido em assembleia no Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Dourados. Os manifestantes pedem valorização da pasta e acusam prefeitura de não cumprir com promessas.
“Essa mobilização mostra vários pontos do retrocesso de uma pasta que foi dada como prioridade em 2013”, explica o presidente do Simted, João Azevedo.
Segundo o presidente, o setor espera reabertura das discussões do PCCR (Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações), paralisado desde 2009. “Essa foi uma das promessas não cumpridas pelo prefeito, Murilo Zauith, além da adequação salarial para professores e administrativos com a inclusão da última categoria citada também no PCCR”, explicou.
Os manifestantes também reivindicam a falta de definições para o fechamento do PAE (Programa de Acompanhamento Escolar ) e das salas de tecnologia, que segundo eles afetaram a aprendizagem dos alunos.
De acordo com o Simted, também foi aumentada a jornada de trabalho dos administrativos de 6 horas para 8 horas, decretado pelo prefeito, que dificultou a organização dos trabalhos no interior das escolas e CEIMs. Sendo que os professores também não obtiveram a redução da jornada para cumprimento da lei de 1/3 para o planejamento de aulas.
O Simted também explica que foram contra o fechamento do Núcleo Indígena na Secretaria de Educação, responsável pela implementação de políticas educacionais para a educação indígena. Os manifestantes querem abertura de negociação para adequação salarial.
O movimento continuou com atividades agora durante a noite, em que participam da sessão ordinária da Câmara de Vereadores.
Vereadores não querem ir para a antiga rodoviária, mas visitaram o prédio
Foto: Bruno Chaves/CapitalNews