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Dourados Sexta-feira, 14 de Junho de 2013, 17:46 - A | A

Sexta-feira, 14 de Junho de 2013, 17h:46 - A | A

Seus problemas acabaram: Douradense inventa exaustor que tira mau cheiro de vaso sanitário

Denis Matos - Capital News (www.capitalnews.com.br)

O douradense Luiz Carlos Ortiz do Nascimento, 59 anos, inventou o "Sugar" das privadas: o trem promete acabar com aquele futúm que fica na privada depois de receber uma carga pesada de fezes.

Diferente de outros que existem no mercado, este é um exaustor que fica acoplado à louça do vaso sanitário, e ‘suga’ todos os gases ali liberados, levando diretamente à rede de esgoto.

“Eu brinco que já salvei muito casamento com essa minha invenção”, conta o empresário. A

Ele contou ao jornal Diário MS que a ideia surgiu quando, inocentemente, deixou um bruto tolete na privada e, minutos depois, a esposa entrou no banheiro para secar os cabelos.  "Ela reclamou do cheiro e eu disse que, para resolver, só se tivesse um secador ao contrário, que ao invés de assoprar, aspirasse. Então, fiquei com aquilo na cabeça”, disse, provando que sabe transformar a adversidade em algo positivo.

O equipamento em si, demorou oito anos para ser confeccionado por Ortiz. Ele começou pesquisando e usando tubos de PVC, e com o tempo foi encontrando itens de metal para montar as unidades. “Conversei com indústrias do Brasil inteiro para conseguir as peças da forma como precisava para montar”, explica.

O “Sugar” possui um motor com uma turbina de exaustão que gira a 14 mil RPM (Rotações por Minuto) – mais rápido que um carro de Fórmula 1. Esta pode ficar girando por até 20 horas seguidas. “Ninguém fica no banheiro por todo esse tempo”, diz.

Uma das pontas da mangueira que leva os gases ao exaustor é colocada na louça do vaso, entre o assento e a água. A outra ponta é colocada logo abaixo do sifão, fazendo com que o ar que sai de uma extremidade – sugado pelo exaustor - chegue direto no encanamento que dá acesso à rede de esgoto. “Nem mesmo quem está sentado no vaso sente o cheiro”, informa o inventor.

O equipamento fica o tempo todo inerte. Ele só é acionado quando a pessoa usa o vaso sanitário. O aparelho é ligado através de um sensor que é colocado na parede ou no teto. “Ele não aciona quando a pessoa vai tomar banho ou lavar as mãos”. O inventor ainda conta que o aparelho é bastante silencioso.

Segundo Ortiz, a garantia do equipamento é de um ano. Este ainda não precisa de manutenção, refil, limpeza ou qualquer outro transtorno. “É só instalar e deixar ali”, disse. Desde 2009, quando começou a vender unidades em Cuiabá (MT), o douradense já comercializou 600 exaustores. Atualmente, ele os vende em Dourados. O custo do aparelho com a instalação é de R$ 400.

O inventor diz que foi procurado por profissionais que querem adquirir o produto para comercialização em escala, mas garante que a patente não está à venda. “Se eu vender minha invenção, vou receber o dinheiro e, depois que gastar, fico sem o lucro. Só vou liberar meu equipamento se algum investidor quiser fazer uma parceria para eu ter parte no lucro do que ele produzir”, conta. O inventor é zootecnista por formação e trabalhou como professor de química.

Como o produto é novo, o inventor, Luiz Carlos Ortiz do Nascimento, não sabe dizer exatamente qual é a vida útil do equipamento. Mas, garante que o possui o mesmo numa casa há seis anos e, até então, funciona plenamente, sem qualquer transtorno.

Vai fazer sucesso, principalmente nos escritórios que teimam em fazer a casinha perto das mesas, não tem cristão que aguente depois da hora do almoço. Arrégua!!

(Com informações de Fabiane Dorta, Diário MS)

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