O deputado estadual George Takimoto (PSL) disse em entrevista ao Capital News, que não é pré-candidato a prefeitura de Dourados. Takimoto negou também a possibilidade de ocupar a vaga de vice em qualquer chapa, caso seja convidado.
De acordo com o deputado do PSL a disputa será acirrada entre Murilo e o candidato que o PMDB lançar. “Assim que o governador lançar o candidato lá, vai polarizar essa eleição entre o atual prefeito e o candidato do PMDB, quem entrar na disputa vai ser relegado a terceiro ou quarto plano, não há viabilidade”, disse Takimoto.
Em dezembro de 2011 o Ibrape/Correio do Estado divulgou uma pesquisa espontânea para a Prefeitura de Dourados, o nome do deputado Geroge Takimoto apareceu na terceira posição, com 6% das intenções de voto.
No dia 5 de abril, Takimoto admitiu que se os peemedebistas recuassem na decisão de concorrer à Prefeitura de Dourados, ele sairia para a disputa, mas como o PMDB segue com a decisão de lançar um candidato próprio, Takimoto não vê nenhuma possibilidade de deixar a Assembléia Legislativa nem mesmo para o cargo de vice. “Nem como vice, jamais, já fui vice-prefeito de Dourados, estou bem aqui”, afirmou.
José A.S. Mattos 04/05/2012
Poucas pessoas sabem da história do deputado estadual George Takimoto. Ele se tornou uma referência médica local bem como nacional. Conforme relato de um dos pioneiros de Dourados, ele veio de uma família pobre. Na década de 60 seu pai tinha um pequeno mercadinho em Dourados. O mercadinho faliu e seu pai teve que fugir da cidade com a família às pressas. Casos como este, a comunidade nipônica, muito conservadora, discrimina muito. Dizem que George sofreu e ainda sofre discriminação e preconceito da comunidade. Pelo que contam pessoas próximas da família o pai fugiu com a família para Cuiabá. Enquanto isso, o pequeno e jovem George, foi estudar medicina na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, uma famosa e tradicional faculdade de medicina. Como não tinha recursos para pagar a faculdade, George morou no porão da Santa Casa até concluir seus estudos de medicina. Durante o dia e à noite ficava grudado nos médicos que faziam cirurgia no hospital da Santa Casa. É um hospital que recebe diversos tipos de pacientes, inclusive acidentados. Segundo relatos de colegas da escola, George chegava a faltar as aulas e ficava o dia inteiro e também durante à noite auxiliando nas cirurgias. Ele nem almoçava , conta um de seus ex-colegas. No começo auxiliava passando o bisturi e outros instrumentos cirúrgicos aos médicos. Foi assim que ele foi pegando a prática nas cirurgias e entendendo de clínica médica. Hoje, apesar de um ser humano simples e humilde, ele é um grande e respeitado médico. Ele atende em média de 40 a 60 pessoas por dia, sendo 70% de atendimento gratuito, para pessoas sem condições financeiras. Trata o paciente rico ou pobre de igual para igual. Comportamento muito difícil nos dias atuais, pois grande parte dos médicos hoje em dia só olham para o lado financeiro.
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