Professores de diversos cursos da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) iniciaram nesta quinta-feira (28) greve que pode deixar até sete mil alunos da entidade sem aulas. Os docentes param para pressionar o governo federal a atender as diversas reinvindicações da categoria, inclusive de reajuste salarial. O movimento precede a paralisação dos técnicos administrativos da UFDG e do HU que param nesta sexta.
Na pauta de reinvindicações dos professores, está a defesa do caráter público da universidade que entra em discussão a terceirização, condições de trabalho por conta da falta de recursos, corte de verbas, garantia de autonomia orçamentária, reestruturação da carreira dos docentes e a valorização salarial de ativo e aposentados.
Segundo o presidente da Associação dos Docentes da UFGD, Fábio Perboni, o objetivo é discutir em cada item situações em aberto. “Dentro de cada eixo existe vários pontos para ser discutidos e buscamos solucionar esses problemas e assim melhorar para a categoria”, disse ao Dourados News.
A adesão, de acordo com o sindicalista, será possível dimensionar apenas nesta sexta-feira. Ao todo, a instituição com mais de 500 professores.
Uma mobilização será realizada na mnhã desta sexta-feira (29), em frente à reitoria da universidade pelos técnicos e professores. Em seguida, na Praça Antônio João, trabalhadores de diversos sindicatos participam da Paralisação Nacional contra o PL da terceirização, medidas provisórias 664 e 665 e o ajuste fiscal, além das reivindicações de classe.