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Domingo, 10 de Novembro de 2019, 10h:59

Alvo de ataques de Lula, Moro afirma: “Não respondo a criminosos, presos ou soltos”

Por Marco Eusébio

Da coluna Entrelinhas da Notícia
Artigo de responsabilidade do autor

Fotos Reprodução

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Alvo de ataques de Lula, Moro afirma: Algumas pessoas só merecem ser ignoradas'

Um dos principais alvos dos ataques feitos por Lula na sexta (08), logo após sair da prisão em Curitiba, e de ser chamado de "canalha" pelo petista em ato político neste sábado em São Bernardo do Campo, o ministro Sérgio Moro (Justiça), escreveu há pouco no Twitter: "Aos que me pedem respostas a ofensas, esclareço: não respondo a criminosos, presos ou soltos. Algumas pessoas só merecem ser ignoradas."

 

 

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Ao deixar a prisão, Lula ataca a Lava Jato e o governo e divulga vídeo no carro

Foto Rodolfo Buhrer/Reuters/Agência Brasil e reprodução de vídeo

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Lula discursou para apoiadores ao deixar prisão em Curitiba e em seguida divulgou vídeo gravado no carro

Lula deixou a sede da Polícia Federal em Curitiba nesta sexta-feira onde ficou detido por um ano e sete meses, menos de 24h depois de o Supremo derrubar a prisão após condenação em segunda instância, foi recebido por lideranças petistas e apoiadores e fez um discurso na saída e criticou o que chamou de "lado podre do Estado brasileiro, da Justiça, do Ministério Público, da PF e da Receita Federal" citando o procurador coordenador da Lava Jato no Paraná, Deltan Dallagnol, e o ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sérgio Moro. Já antecipando uma campanha política, disse ter "vontade de provar que este país pode ser muito melhor na hora em que tiver um governo que não minta tanto quanto o Bolsonaro pelo Twitter" e disse que voltará a São Paulo e "depois as portas do Brasil estarão abertas para que eu possa percorrer este país". Com base na decisão do STF, o petista poderá agora recorrer em liberdade contra a condeção no caso Triplex. Depois, saiu de carro com a namorada onde continuou o discurso político em vídeo abaixo postado em seu Twitter oficial onde afirmou: 'Eu saio com muita vontade de lutar".

 

 

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Moro fala em 'vitórias e derrotas' e diz que Congresso pode reverter decisão do STF

José Cruz/Agência Brasil

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Moro postou hoje no Twitter trecho de discurso feito ontem na formatura de 500 novos policiais federais

O ministro Sérgio Moro (Justiça) também postou um vídeo neste sábado no Twitter e escreveu sobre a decisão do Supremo de derrubar a prisão após a condenação em segunda instância: "Lutar pela Justiça e pela segurança pública não é tarefa fácil. Previsíveis vitórias e revezes. Preferimos a primeira e lamentamos a segunda, mas nunca desistiremos. A decisão do STF deve ser respeitada, mas pode ser alterada,como o próprio Min. Toffoli, reconheceu, pelo Congresso." No vídeo, em que discursou ontem [sexta] na formatura de 500 policiais federais, Moro adverte que "nem todos os dias serão de vitórias" e afirma: "essa missão de servir e proteger, os senhores e as senhoras vão encontrar vitórias e derrotas".

 

 

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Bolsonaro: 'Não dê munição ao canalha, que momentaneamente está livre'

José Cruz/Agência Brasil

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Bolsonaro destaca ação de Moro: ' Se essa missão dele não fosse bem cumprida, eu também não estaria aqui'

Jair Bolsonaro publicou neste sábado no Twitter vídeo de discurso em que elogiou o trabalho de Sérgio Moro (Justiça) antes e depois de virar ministro da Justiça e, sem citar o nome de Lula, escreveu: "Não dê munição ao canalha, que momentaneamente está livre, mas carregado de culpa". No vídeo, o presidente diz que deve parte de sua eleição a Moro: "Ele não poderia se aproximar de políticos, não poderia ter um partido, como não teve e não tinha. Ele estava cumprindo a sua missão. Se essa missão dele não fosse bem cumprida, eu também não estaria aqui. Então, parte do que acontece na política do Brasil devemos ao Sérgio Moro. Se for comparara uma corrente, o elo mais forte dessa corrente". Em seguida, Bolsonaro postou o mesmo vídeo, e escreveu: "Iniciamos a poucos meses a nova fase de recuperação do Brasil e não é um processo rápido, mas avançamos com fatos. Não dê munição ao canalha, que momentaneamente está livre, mas carregado de culpa."

 

 

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Lula chega em SP em jatinho de Huck

TV Globo/Reprodução

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Assessoria de Huck diz que jatinho não foi cedido ao ex-presidente e é locado pela frota da Icon Táxi Aéreo

Um dia depois de ser libertado da sede da Polícia Federal em Curitiba graças a decisão do Supremo de derrubar a prisão após segunda instância, Lula desembarcou na manhã deste sábado (09) no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, no jatinho prefixo PP-HUC. Conforme a revista Veja, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) a aeronave pertence à Icon Táxi Aéreo e à Brisair Serviços Técnicos Aeronáuticos, de propriedade do casal de apresentadores de TV Globo Luciano Huck e Angélica. Consultada pela revista, a assessoria de Huck negou que o avião tenha sido cedido ao petista. “A aeronave faz parte da frota da Icon Táxi Aéreo e, por meio da empresa, foi contratada para o voo pois estava disponível na data solicitada. A agenda de locação das aeronaves é de responsabilidade da Icon Tàxi Aéreo. Detalhes sobre a operação com a empresa”, respondeu, em nota.

 

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Em Campo Grande, petistas e aliados comemoram Lula livre com música ao vivo

Fotos Valdenir Rezende/Correio do Estado/Reprodução

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O músico Simona animou festa do PT comandada por Agamenon que recebeu aliados como Mário Fonseca do PCdoB

Petistas de Campo Grande comemoraram com festa na noite anterior a libertação de Lula e teve até som ao vivo na sede municipal da sigla com animação do músico Simona. O evento comandado pelo presidente local do PT, Agamenon do Prado, contou com lideranças, militantes e aliados como o presidente estadual do PCdoB Mário Fonseca. Com Lula em liberdade, o deputado federal Vander Loubet (PT-MS), presente ao evento, disse ao jornal Correio do Estado que o partido voltará a discutir a oposição ao governo de Jair Bolsonaro. "Vamos querer discutir projeto de desenvolvimento econômico, geração de renda; não dá pra entregar patrimônio público como eles estão querendo, precisamos de uma reforma, mas não essa que temos", afirmou.

 

 

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