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Polícia Quinta-feira, 19 de Abril de 2018, 08:49 - A | A

Quinta-feira, 19 de Abril de 2018, 08h:49 - A | A

AMEAÇA

Greve de fome no Presídio Federal motiva alerta entre integrantes do PCC

Comunicado foi descoberto em presídio de MS

Laura Holsback
Capital News

Suposta greve de fome que detentos do Presídio Federal de Campo Grande estariam fazendo  teria motivado uma alerta geral entre integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), que age dentro e fora dos estabelecimentos penais brasileiros.

 

Segundo o site Dourados News, a carta foi encontrada no Presídio Estadual de Dourados (PED) e leva o título de: "comunicado geral sistema e rua". “Deixamos todos cientes que nossos irmãos e companheiros que estão na Penitenciária Federal de Campo Grande estão fazendo uma greve de fome há duas semanas”, diz parte do texto. 

 

Hedio Fazan

penitenciária estadual Dourados

Comunicado foi achado no Presídio de Dourados

Os internos alegam que falta de atenção jurídica e médica na unidade prisional e também pedem o retorno a seus Estados de origem após cumprimento do tempo determinado por lei. Além disso, eles relatam que a comida servida no estabelecimento penal é “azeda e falta respeito com familiares”. 

Na carta é relatada ainda agressões sofridas pelos presos e existe a afirmação que não será admitido tal comportamento, convocando os integrantes a ficarem em estado de alerta. 

 

“Convocamos todos irmãos e companheiros de todos os Estados para estarem em alerta pois não iremos admitir que nossos irmãos e companheiros sejam agredidos e tratados da forma que estão sendo e pedimos atenção do juiz federal para que vá até as unidades e escutem os reeducandos que lá se encontram vivendo sobre total opressões e maus tratos (sic)”.

 

Por fim, o tom citado é de ameaça. “Deixamos as autoridades dos Estados cientes que se caso os internos venham perder a vida sem ao menos ter sido escutados iremos fazer dos estados um caos sem trégua”, finaliza, assinando o nome da facção. O comunicado é datado de terça-feira (17/4). 

A Penitenciária Federal da Capital informou que os servidores não estão autorizados a comentar nada sobre o que ocorre no local. 

 

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